Sofia Monteiro acordou naquela manhã com a lembrança do beijo de Lucas ainda viva em sua pele. O calor do toque dele, a intensidade de seus lábios e o modo como suas mãos pareciam conhecer cada centímetro de seu corpo eram impossíveis de apagar. Ela se sentou na cama, respirando fundo, tentando racionalizar, mas o corpo insistia em contradizer a mente. Toda a razão parecia desmoronar diante de uma verdade simples: Lucas Almeida era a personificação do caos e do desejo que ela não sabia controlar. Mesmo vestida, os pensamentos a dominavam. A noite anterior não havia sido apenas um beijo, mas uma explosão de tensão acumulada, anos de orgulho e provocação que se encontraram em um único instante. Ela sabia que, se cedesse totalmente, se perderia nele de uma maneira irreversível. Mas, ao mesmo

