O salão do evento corporativo estava lotado, uma mistura de luxo, poder e sussurros discretos que percorriam cada canto. Eu deveria estar focada na minha apresentação, mas meu olhar não podia evitar percorrer a sala à procura dele.
E lá estava ele, impecável, a expressão arrogante, o sorriso provocador e o olhar fixo em mim. Cada movimento dele parecia cortar o espaço ao nosso redor, e meu corpo respondeu imediatamente, traindo minha determinação de manter distância.
— Bom dia, docinho. — murmurou, aproximando-se pelo corredor principal, cada passo calculado, cada gesto intencional.
— Bom dia. — respondi, mantendo o que restava de compostura, sentindo o calor de sua presença me envolver. — Não me siga dessa vez.
Ele riu baixo, quase um rosnado, os olhos escuros brilhando com malícia.
