As palavras de John ainda pairavam no ar, e eu m*l conseguia processá-las. Havia algo nos olhos dele que me prendia, uma intensidade perigosa e magnética. Ele deu um passo à frente, seu corpo imponente dominando o pequeno espaço do banheiro. Meu coração batia descompassado, e o calor do desejo ainda pulsava em minhas veias. Ele se aproximou, seus dedos grandes e firmes deslizando pelo meu braço, traçando um caminho que fez minha pele se arrepiar. Sua mão envolveu meu rosto com cuidado, como se eu fosse feita de algo frágil, mas ao mesmo tempo, havia uma força possessiva em seu toque. Aquele olhar dele não me deixava espaço para dúvidas: eu era dele, completamente. — Eu vou cuidar de você, Naty — ele murmurou, sua voz rouca e cheia de desejo. — Como sempre imaginei. Seus olhos escuros me

