capitulo 2 - feyre

1113 Words
quando eu vi quem estava no meio da multidão, era o rhysand, o autor que eu mais odeio. - ahhhhhh - amren gritou no meu ouvido. - para te gritar sua maluca - falei um pouco mais alto por causa da multidão, mas não cheguei ao ponto de gritar. - você viu quem está aqui? - eu não sou cega. - vamos pedir um autógrafo. - espera. - o que foi? - vamos ajudar ele. - como assim? - não está vendo que ele está tentando sair do meio da multidão. e era mesmo, ele tentava empurrar as pessoas, e pedia "com licença", assim até parece que ele é educado. - mas não era você que odiava ele? - sim, só que eu odeio ver as pessoas perdendo a sua liberdade, por causa de gente que não sabe o que é espaço pessoal. - tudo bem, mas tem alguma ideia.; - tenho. quando falei isso, eu comecei a tossir bem alto, e gritei: - eu tenho uma doença contagiosa, e eu vou morrer - tossi de novo -ah não, acho que saiu sangue. todo mundo (a maioria era mulheres) saiu correndo, e eu fui até o cara mais chato desse planeta. - olá. - me deixe em paz, por favor - ele andava para trás, mas eu fui mais rápida, peguei ele pela mão. - vamos amren. - para onde? - me segue - e fui andando (eu ainda estava puxando ele. - tá de carro? - falei para o rhysand ainda andando, e sem olhar para ele. - não, um amigo me trouxe, e foi embora com a namorada dele. - então você vai no meu carro. agente estava no estacionamento, sem muita movimentação. ele conseguiu se soltar, e eu parei. - espera um pouco moça, eu nem te conheço, como eu vou saber que não está tentando me sequestrar? - você quer ficar aqui com vários malucos? - não. - então vem comigo. eu andei, e ele me acompanhou. entramos no meu carro, e eu comecei a dirigir. - não sabe que tem que usar um disfarce? principalmente aqui. - nunca pensei nisso, obrigada pela dica, e qual são os seus nomes? -não te inte... - o meu é amren, e o dela é feyre - falou a amren que estava quieta até agora, e porque ela não continuou quieta? - feyre, bonito nome. - cala a boca. - não liga não, ela é assim mesmo, e me dá um autografo? - claro. ele deu um autografo, e ainda bateu foto, vê se pode? - onde é a sua casa? - não - a amren gritou. - que foi sua maluca? - vamos levar para a sua casa, por favor? - não. - por favor, por favor, por favor - agora era os dois falando, vê se pode isso produção? - tudo bem - falei rendida, porque eu sabia que eles iam me perturbar até eu deixar. dirigi em direção a minha casa. - espera um pouquinho aí. - o que foi? - como a voz dele pode ser tão insuportável? - porque não pode ser na sua casa? você mora perto de mim, não tá nem meio quilometro. - porque a minha casa está uma basgunça, eu não arrumei o meu quarto, quer que eu mostre a minha casa desse jeito para ele? - fiz uma cara nada boa - fala série feyre, ele é o melhor cantor do mundo. - se você diz. quando chegamos em casa, nós saímos do carro, e entramos em casa (claro que tomamos cuidado para ninguém ver). chegamos no meu quarto e já fui logo avisando: - não toca em nada, não quebra nada, não respire em nada, se não vai pagar pela sua vida. - acredite, ela cumpri - quando a amren disse isso, ele me olhou com um olhar assustado, parecia que estava com medo de mim, e é até bom ter medo de mim, para ele não se achar de mais. - então, eu posso me sentar? - não. - falei série. -ah cara, fala sério - falou irritado. - não tolero irritação e gírias na minha casa. - e você pode falar? - claro, eu sou a dona de casa. - e ela? - minha melhor amiga, ou seja, já é de casa. - entendi. ele sentou, e ficamos uns 10 minutos em silêncio, quando a amren dá um surto (acredite, ela tá isso de fez em quanto - ou de fez em sempre): - não aguento mais. - o que? - esse silêncio, vamos conversar. - tudo bem - rhysand falou. ele e a amren me olharam bem sério. - para mim tudo bem. - como é a vida de famoso? - a amren perguntou para o rhysand. - eu amo os meus fãs, adoro esse mundo, mas como vocês puderam ver, as vezes é difícil. - ah meu deus - a amren gritou, já disse que ela dá um surto de fez em quando? se eu disse, eu repito. - o que foi? - agora o rhysand perguntou, odeio esse cara, e odeio mais ainda por roupar as minhas falas. - eu tenho o melhor ídolo do mundo. - exagerada - falei bufando, fala sério, quem gosta dele? só a minha amiga doida, e o resto que gosta dele também são um bando de loucas. - posso fazer uma pergunta? - já fez. - é sério. - tá pode, mas já vou dizendo, se eu não quiser responder, nem tente me forçar. - porque você me odeia tanto? eu sei que você é minha fã e... - o que? - comecei a rir - eu sua fã? da te brincadeira, né garoto? nunca que ia ser fã de um s*******o como você. - o que? - ele me olhou espantado - como pode não ser minha fã? - simples, não sendo, agora tá na hora de você ir, a manhã você tem show, e já é tarde. - tudo bem, eu durmo mais tarde do que isso. - mas não devia, isso mostra o quando imaturo você é. - como eu vou? - vai te ônibus. - mas as fãs vão me achar, e eu não sei andar de ônibus. - será que eu vou ter que te levar? - sim - os dois disseram juntos. - então vamos. peguei a minha carteira e as chaves do carro, e nós andamos em silêncio até o carro. nós andamos em silêncio, o único som que se ouvia era o rhysand indicando a sua casa (sim, o rhysand morava aqui antes da fama). quando chegamos, eu falei: -tchau. - tá o seu número para a gente marcar alguma coisa.
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