Capítulo 11

563 Words

São Paulo, dia 18 de fevereiro, de 2016. 23 hrs da noite. Peguei um cigarro no maço, e fui pra grade fumar. Os caras já estavam tudo deitados nas camas deles, alguns já dormiam, e eu tava ali sem sono algum. Peguei o isqueiro do Magrão no meu bolso e acendi meu cigarro, dando uma tragada cabulosa. Ali da onde eu estava, dava pra ver alguns pavilhões daqui de Tremembé, mas tinha um que era estranhão, sei lá pô, nunca via preso nenhum ali, só as quartas feiras ia uns polícias lá. De madrugada eu ouvia alguns gritos abafados, e já tinha na minha cabeça que lá era aonde os caras torturavam os manos daqui. Era cabuloso pô. Lá ia os caras que vacilavam f**o aqui dentro, por isso eu sempre ficava na minha, caladão, sem arrumar briga atoa pra não ir pra lá, por que eu sei que as paradas lá é p

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD