Cap 4
824 Words
Gravidez
Por Ana:
Hoje faz um mês que enviamos nossas cartas para faculdade e com nossas notas tenho certeza que seremos aceitos, eu e Christian estamos numa expectativa muito grande.
Acordo cedo tomo um banho me arrumo esses últimos dias não tenho me sentido muito bem, desço para o café, mais só o aroma do cheiro café já me faz m*l, logo um enjoo grande me toma e uma grande vontade de vomitar junto, corro pro banheiro e ponho tudo que tinha no estômago pra fora, meio fraca me levanto lavo meu rosto, escovo meus dentes para tirar o gosto r**m da boca me recomponho e saio do banheiro.
Resolva da uma voltinha estou de férias um passeio não caí nada m*l, dou uma pelo bairro mais logo volto e me sento num pracinha próximo de casa e fico pensando em quanto minha vida pode ser diferente daqui pra frente, depois de um bom tempo ali resolvo voltar pra casa e assim que chego vejo que tem correspondência, pego tudo pra conferir se não tem nada pra mim, minha expectativa esta muito grande, assim que vejo um envelope com slogan da faculdade meu coração bate cada vez mais rápido e só consigo pensar no que está escrito, abro o envelope na velocidade da luz e meus olhos quase não acredita no que estar lendo, minha única reação e sair correndo para casa de Chris para contar a novidade, chego sem fôlego e muito ofegante bato forte na porta até que ela se abre e vejo Mia a irmã mais nova de Chris.
- Entra Ana!
- Christian está?
- Tá sim, mais no momento esta um pouco enrolado, mais se quiser entrar e esperar fique à vontade.
Estou tão feliz que logo entro e me sento no sofá, Mia faz o mesmo fecha a porta e se senta ao meu lado e começamos a conversar sobre coisas banais, não vejo a hora de contar minha novidade para Chris.
Fui tirada do meu momento eufórico com um barulho que parecia mais gemidos, olha para Mia que me olha com cara de eu não tenho culpa;
- Agora é assim todos os dias
Eu nem sei o que falar, fico sem graça e com muita raiva ao mesmo tempo, não sei porque mais estou morrendo de raiva e os gemidos só aumentam e eu cada vez mais sem graça por está ali ouvindo, isso só me da nojo e junto sinto meu estômago se revirar, só tenho tempo de correr pra fora e começa uma nova seção de vômito.
Resolvo passar em uma farmácia e comprar um remédio acho que meu estômago não está muito bom, nada que um remedinho não resolva, fiquei tão enjoada que acabei indo sem contar para Christian que fui aceita na faculdade de Boston como havíamos planejado.
- Como tudo estar tão louco e acontecendo tão rápido, as vezes me sinto um pouco perdida, estou tão absorta em meus pensamentos que logo estou em frente a farmácia e se soubesse que ali eu conheceria minha melhor amiga para o resto da minha vida teria ido lá antes, assim que entro vejo uma loira de olhos verdes lindo muito bonita, com um cigarro na boca e me olhando eu meio que não entendi aquela cena e pergunto:
- Pode fumar dentro da farmácia? Eu e minha boca inteligente!
- Não! mas eu posso porque a farmácia e dos meus pais, já que eles querem que eu fique aqui e ajude então vão ter que me aceitar do meu jeito.
- Levanto minhas mãos em rendição e peço um remédio para enjoo e cansaço, ela começa me fazer um monte de perguntas, como se fosse médica e no final me entrega um teste de gravidez.
- Eu não estou grávida! Eu tomei a pílula do dia seguinte ela me olha e rir e diz para eu fazer o teste e tirar dúvidas que a pílula não é cem por cento segura, peguei o teste porque queria provar pra ela que eu não estava grávida eu tinha certeza que não estava, ela me deixou usar o banheiro da farmácia, entrei no banheiro com a esperança de que ela esteja totalmente errada e um tempo depois descobri que quem estava errada era eu e que aquilo não poderia estar acontecendo não naquele momento da minha vida em que tudo estava preste a mudar, um momento tão importante eu saí do banheiro em prantos e a louca do cigarro estava lá na porta pronta para me consolar ela me abraçou e chorou comigo uma estranha que ela nunca viu na vida, a louca me deu vários conselhos e depois de me acalmar resolvi voltar pra casa e encarar minha nova realidade, mais antes de partir perguntei o nome da louca que me disse se chamar Kate.
Fui pra casa me tranquei em meu quarto, eu precisava pensar em como seria minha vida daquele momento em diante.
- Writer
