Thor
Mina, mandadona, pensei que ela ia arregar quando me visse na casa dela, mas, pelo contrário, me peitou do mesmo jeito. A sorte dela é que agora eu quero pegar ela primeiro pela marra e depois porque ela é maior gostosa. Se não, eu já tinha mandado dar um p*u nela ou já tinha cortado a língua dela há muito tempo. Parece maluca sair da casa dela e voltei para a boca. Agora eu tenho que resolver para onde eu vou mandar o esquenta que tá na rua dela, até porque agora eu já dei minha palavra. Vou perder vendas por causa daquela diaba, mas tudo bem, vai valer a pena.
Entrei na minha sala e o pivete estava sentado na minha mesa. Encarei ele e ele já levantou como na atividade, porque sabe que eu ia virar a mão na cara dele.
Thor: Tá se sentindo em casa, né? Tá gostosinho pra tu. Resolveu as coisas que eu te pedi, pelo menos?
Pivete: É assim que tu trata teu sub? Que isso, agressivo demais para o meu gosto. Claro que eu resolvi, resolvi tudo, cobrei os vacilões, matei um monte deles. Já te digo que tu tá com menos 10.000 porque eles não tinham o dinheiro e eu tive que matar. E é isso aí, vida não é um morango.
Thor: Tá bom, agora eles vão cheirar no inferno.
Pivete: É isso.
Thor: Se liga, eu quero que você tire o esquenta da rua 8 e coloque ele em qualquer outro lugar.
Pivete: Qual foi? Deu r**m lá?
Thor: Os moradores estão reclamando. A rua está ficando toda suja e esses drogados desgraçados estão mijando na porta dos outros. Mano, arruma a droga de um banheiro químico.
Pivete: Vou jogar lá na quatro então, no meio. Tem menos moradores e é cheio de gente nova, vai dar bom.
Thor: Suave, mas uma coisa: eu quero a ficha da morena. Que morena? Aquela rua, a que tem um menino pequeno.
Pivete: Da Hadassa?
Thor: De onde tu conhece a maluca?
Pivete: Tô pegando a amiga dela.
Thor: E eu posso saber como? Eu nunca vi ela pelo morro.
Pivete: Não curte baile, não se mistura. É do trabalho pra casa e de casa pra o trabalho, e pouco papo com vapor.
Thor: Quero a ficha na minha mesa até amanhã, no máximo.
Pivete: Já é, cria. Vai tá na tua mesa cedinho. Agora eu vou me adiantar porque amanhã é dia de baile e o pai tá pra elas. Vou brotar nesse esquenta, mandando igual o Laranjinha ou foi o Acerola, sei lá. Só sei que vou falar que não vou dançar e depois vou quebrar tudo.
Thor: Vê se não enche a m.erda dessa cara. Tá cheio de coisas para fazer aqui amanhã e eu quero você aqui cedo.
Pivete: Teu m*l é falta de sexo. Chama uma amiguinha pra te fortalecer. Tá trabalhando muito, m*l-humorado demais. Deus que me perdoe - ele falou, saindo.
Fiquei pensando no que ele disse. Talvez ele tenha razão. Mandei um dos meus vapores mandarem a Mariana pro meu barraco da rua 3. Estou precisando aliviar o meu estresse. O dia hoje foi f**a mesmo.
Esperei alguns minutos e desci para o meu barraco. Quando cheguei lá, ela já estava pelada, deitada na cama, se tocando. Quando ela me viu, levantou e veio na minha direção. Eu sentei na cadeira que tinha ali, observando ela.
Mariana: Eu estava morrendo de saudade, amor.
Thor: Cala a tua boca e me mama.
Ela fica de joelho e começa a me mamar, mas no meio da mamada eu começo a pensar naquela morena. Mano, ela é novinha. Como ela é solteira com o filho tão pequeno? Será que o pai do filho dela morreu? Será que ela largou ele daqui do morro? Ele não é, senão eu saberia e com certeza o pivete teria me contado. Parece uma velha fo.foqueira, sabe da vida de todo mundo. Voltei a minha atenção para Mariana e não demorou muito para eu gozar na cara dela. Coloquei a camisinha e mandei ela sentar, cansado demais para poder comer ela direito. Até porque quem tá pagando não precisa se esforçar, né? Só preciso gozar e ir pra minha casa dormir. Ficamos ali até eu gozar novamente. Eu tirei a camisinha e joguei no vaso e dei descarga. Não tem como dar mole com essas minas, papo reto. Daqui a pouco aparece um filho meu aí e eu nem sei como eu fiz. Joguei quatro notas de 100 em cima dela e ela se vestiu e saiu sorrindo.
Coloquei a minha roupa, fui para minha casa, entrei no meu quarto, tomei um banho demorado, coloquei uma cueca e apaguei.
......
Acordei com o rádio apitando e, quando olhei o celular, já eram 10 horas da manhã. Que isso, dormi demais! Levantei, tomei um banho rápido, nem me dei o luxo de tomar café. Fui direto para a boca porque hoje é dia de baile, o bagulho deve tá doido.
Pivete: Estava hibernando, Frozen. Pensei que eu ia ter que te buscar em casa.
Thor: Cala a tua boca porque pra mim dar um tiro na tua cara tá faltando pouco hoje.
Pivete: Tu tá igual cachorro bravo atrás do muro, late, late, late, mas nunca me dá um tiro. Para com essas graças que tu me ama. Como é que tu vai viver sem mim? Não consegue.
Thor: Na hora que eu te pegar, vai dar um problema sério, cara. Ninguém vai te tirar da minha mão, papo reto.
Pivete: Vou fazer umas cobranças e volto daqui a 20 minutos. Deixei a ficha da mina na tua mesa, mas acho que hoje tu nem vai conseguir olhar porque tá cheio de coisa pra tu resolver. Eu volto pra gente almoçar daqui a pouco, valeu.
Thor: Já é, hoje a gente vai almoçar lá na pensão do Senhor Jerônimo.
Pivete: Tu não vai virar psicopata e vai começar a perseguir a Hadassa, não, né?
Thor: Como assim, perseguir a Hadassa?
Pivete: Vai falar que tu não sabe que ela trabalha lá.
Thor: Tô sabendo agora. Tu tá começando a deixar meu dia mais animado. Vou arrumar os bagulhos do baile e te espero pra poder almoçar.
Pivete: Mano, essa mina não é igual às do morro. Ela é boladona com traficantes. Tu vai ficar arrumando confusão à toa, ela vai acabar te batendo.
Thor: Esse almoço tá ficando cada vez mais interessante. Vai logo fazer o que tu tem pra fazer.
Fiquei agitando as coisas do baile até o Pivete chegar com o dinheiro da cobrança. Dessa vez ele disse que não precisou matar ninguém. Fomos direto para a pensão do Senhor Jerônimo com alguns vapores. Quando ele me viu, ele abriu um sorriso.
Jerônimo: Filho, quanto tempo você não aparece aqui!
Thor: Senti saudade da comida da sua esposa, comidinha caseira, tá ligado.
Jerônimo: Fica à vontade, hoje tem aquela feijoada que você ama.
Thor: Então vamos de feijoada.
Pivete: Manda alguém trazer o cardápio porque feijoada não vai descer legal hoje.
Jerônimo: Vou mandar a menina atender você, só um minuto...
Hadassa
Tomei um susto quando vi o Thor aqui junto com o Pivete. Para piorar, o seu Jerônimo me mandou atender a mesa deles porque a atendente tinha ido ao banheiro e eu estava no caixa, mas eu já tinha recebido de todo mundo que estava aqui.
Hadassa: Boa tarde, eu trouxe o cardápio. O que vocês desejam?
- Você - um dos meus vapores falou e os outros riram.
Pivete: Eu acho muito bom vocês começarem a respeitar quem está trabalhando. Isso daí para vocês não ficarem sem dente, sem um braço, ou qualquer outra coisa do corpo que vocês precisam. Pode se desculpar com a mina agora.
- Foi m*l aí - ele fala sem graça.
Pivete: E aí, Hadassa, como você está?
Hadassa: Estou bem - ela falou sorrindo.
Anotei os pedidos e voltei para o caixa. Tem um dos vapores me olhando. Todos eles ficaram com medo do pivete. Ele é muito bonzinho, mas faz coisas horríveis pelo morro. Não sei como a Ellen consegue ficar com ele. Não demorou muito para o Thor vir na minha direção. Ele me encarou o almoço inteiro e eu fiquei incomodada. Fiquei me perguntando o que ele está procurando para ficar me analisando. Ele se levantou e veio andando na minha direção enquanto os outros saíram.
Hadassa: Deu 230 reais.
Thor: Aqui - ele falou, me dando 400 reais.
Hadassa: Tem dinheiro demais aqui.
Thor: Pode ficar com o troco.
Hadassa: Não precisa.
Thor: Qual foi, mina? Pra que esse show?
Hadassa: Eu não quero seu dinheiro, por favor. Pega seu troco e vai embora. Eu não quero problemas.
Ele saiu, me deixando com a mão esticada. Que cara maluco.