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1472 Words
Thor Mina, mandadona, pensei que ela ia arregar quando me visse na casa dela, mas, pelo contrário, me peitou do mesmo jeito. A sorte dela é que agora eu quero pegar ela primeiro pela marra e depois porque ela é maior gostosa. Se não, eu já tinha mandado dar um p*u nela ou já tinha cortado a língua dela há muito tempo. Parece maluca sair da casa dela e voltei para a boca. Agora eu tenho que resolver para onde eu vou mandar o esquenta que tá na rua dela, até porque agora eu já dei minha palavra. Vou perder vendas por causa daquela diaba, mas tudo bem, vai valer a pena. Entrei na minha sala e o pivete estava sentado na minha mesa. Encarei ele e ele já levantou como na atividade, porque sabe que eu ia virar a mão na cara dele. Thor: Tá se sentindo em casa, né? Tá gostosinho pra tu. Resolveu as coisas que eu te pedi, pelo menos? Pivete: É assim que tu trata teu sub? Que isso, agressivo demais para o meu gosto. Claro que eu resolvi, resolvi tudo, cobrei os vacilões, matei um monte deles. Já te digo que tu tá com menos 10.000 porque eles não tinham o dinheiro e eu tive que matar. E é isso aí, vida não é um morango. Thor: Tá bom, agora eles vão cheirar no inferno. Pivete: É isso. Thor: Se liga, eu quero que você tire o esquenta da rua 8 e coloque ele em qualquer outro lugar. Pivete: Qual foi? Deu r**m lá? Thor: Os moradores estão reclamando. A rua está ficando toda suja e esses drogados desgraçados estão mijando na porta dos outros. Mano, arruma a droga de um banheiro químico. Pivete: Vou jogar lá na quatro então, no meio. Tem menos moradores e é cheio de gente nova, vai dar bom. Thor: Suave, mas uma coisa: eu quero a ficha da morena. Que morena? Aquela rua, a que tem um menino pequeno. Pivete: Da Hadassa? Thor: De onde tu conhece a maluca? Pivete: Tô pegando a amiga dela. Thor: E eu posso saber como? Eu nunca vi ela pelo morro. Pivete: Não curte baile, não se mistura. É do trabalho pra casa e de casa pra o trabalho, e pouco papo com vapor. Thor: Quero a ficha na minha mesa até amanhã, no máximo. Pivete: Já é, cria. Vai tá na tua mesa cedinho. Agora eu vou me adiantar porque amanhã é dia de baile e o pai tá pra elas. Vou brotar nesse esquenta, mandando igual o Laranjinha ou foi o Acerola, sei lá. Só sei que vou falar que não vou dançar e depois vou quebrar tudo. Thor: Vê se não enche a m.erda dessa cara. Tá cheio de coisas para fazer aqui amanhã e eu quero você aqui cedo. Pivete: Teu m*l é falta de sexo. Chama uma amiguinha pra te fortalecer. Tá trabalhando muito, m*l-humorado demais. Deus que me perdoe - ele falou, saindo. Fiquei pensando no que ele disse. Talvez ele tenha razão. Mandei um dos meus vapores mandarem a Mariana pro meu barraco da rua 3. Estou precisando aliviar o meu estresse. O dia hoje foi f**a mesmo. Esperei alguns minutos e desci para o meu barraco. Quando cheguei lá, ela já estava pelada, deitada na cama, se tocando. Quando ela me viu, levantou e veio na minha direção. Eu sentei na cadeira que tinha ali, observando ela. Mariana: Eu estava morrendo de saudade, amor. Thor: Cala a tua boca e me mama. Ela fica de joelho e começa a me mamar, mas no meio da mamada eu começo a pensar naquela morena. Mano, ela é novinha. Como ela é solteira com o filho tão pequeno? Será que o pai do filho dela morreu? Será que ela largou ele daqui do morro? Ele não é, senão eu saberia e com certeza o pivete teria me contado. Parece uma velha fo.foqueira, sabe da vida de todo mundo. Voltei a minha atenção para Mariana e não demorou muito para eu gozar na cara dela. Coloquei a camisinha e mandei ela sentar, cansado demais para poder comer ela direito. Até porque quem tá pagando não precisa se esforçar, né? Só preciso gozar e ir pra minha casa dormir. Ficamos ali até eu gozar novamente. Eu tirei a camisinha e joguei no vaso e dei descarga. Não tem como dar mole com essas minas, papo reto. Daqui a pouco aparece um filho meu aí e eu nem sei como eu fiz. Joguei quatro notas de 100 em cima dela e ela se vestiu e saiu sorrindo. Coloquei a minha roupa, fui para minha casa, entrei no meu quarto, tomei um banho demorado, coloquei uma cueca e apaguei. ...... Acordei com o rádio apitando e, quando olhei o celular, já eram 10 horas da manhã. Que isso, dormi demais! Levantei, tomei um banho rápido, nem me dei o luxo de tomar café. Fui direto para a boca porque hoje é dia de baile, o bagulho deve tá doido. Pivete: Estava hibernando, Frozen. Pensei que eu ia ter que te buscar em casa. Thor: Cala a tua boca porque pra mim dar um tiro na tua cara tá faltando pouco hoje. Pivete: Tu tá igual cachorro bravo atrás do muro, late, late, late, mas nunca me dá um tiro. Para com essas graças que tu me ama. Como é que tu vai viver sem mim? Não consegue. Thor: Na hora que eu te pegar, vai dar um problema sério, cara. Ninguém vai te tirar da minha mão, papo reto. Pivete: Vou fazer umas cobranças e volto daqui a 20 minutos. Deixei a ficha da mina na tua mesa, mas acho que hoje tu nem vai conseguir olhar porque tá cheio de coisa pra tu resolver. Eu volto pra gente almoçar daqui a pouco, valeu. Thor: Já é, hoje a gente vai almoçar lá na pensão do Senhor Jerônimo. Pivete: Tu não vai virar psicopata e vai começar a perseguir a Hadassa, não, né? Thor: Como assim, perseguir a Hadassa? Pivete: Vai falar que tu não sabe que ela trabalha lá. Thor: Tô sabendo agora. Tu tá começando a deixar meu dia mais animado. Vou arrumar os bagulhos do baile e te espero pra poder almoçar. Pivete: Mano, essa mina não é igual às do morro. Ela é boladona com traficantes. Tu vai ficar arrumando confusão à toa, ela vai acabar te batendo. Thor: Esse almoço tá ficando cada vez mais interessante. Vai logo fazer o que tu tem pra fazer. Fiquei agitando as coisas do baile até o Pivete chegar com o dinheiro da cobrança. Dessa vez ele disse que não precisou matar ninguém. Fomos direto para a pensão do Senhor Jerônimo com alguns vapores. Quando ele me viu, ele abriu um sorriso. Jerônimo: Filho, quanto tempo você não aparece aqui! Thor: Senti saudade da comida da sua esposa, comidinha caseira, tá ligado. Jerônimo: Fica à vontade, hoje tem aquela feijoada que você ama. Thor: Então vamos de feijoada. Pivete: Manda alguém trazer o cardápio porque feijoada não vai descer legal hoje. Jerônimo: Vou mandar a menina atender você, só um minuto... Hadassa Tomei um susto quando vi o Thor aqui junto com o Pivete. Para piorar, o seu Jerônimo me mandou atender a mesa deles porque a atendente tinha ido ao banheiro e eu estava no caixa, mas eu já tinha recebido de todo mundo que estava aqui. Hadassa: Boa tarde, eu trouxe o cardápio. O que vocês desejam? - Você - um dos meus vapores falou e os outros riram. Pivete: Eu acho muito bom vocês começarem a respeitar quem está trabalhando. Isso daí para vocês não ficarem sem dente, sem um braço, ou qualquer outra coisa do corpo que vocês precisam. Pode se desculpar com a mina agora. - Foi m*l aí - ele fala sem graça. Pivete: E aí, Hadassa, como você está? Hadassa: Estou bem - ela falou sorrindo. Anotei os pedidos e voltei para o caixa. Tem um dos vapores me olhando. Todos eles ficaram com medo do pivete. Ele é muito bonzinho, mas faz coisas horríveis pelo morro. Não sei como a Ellen consegue ficar com ele. Não demorou muito para o Thor vir na minha direção. Ele me encarou o almoço inteiro e eu fiquei incomodada. Fiquei me perguntando o que ele está procurando para ficar me analisando. Ele se levantou e veio andando na minha direção enquanto os outros saíram. Hadassa: Deu 230 reais. Thor: Aqui - ele falou, me dando 400 reais. Hadassa: Tem dinheiro demais aqui. Thor: Pode ficar com o troco. Hadassa: Não precisa. Thor: Qual foi, mina? Pra que esse show? Hadassa: Eu não quero seu dinheiro, por favor. Pega seu troco e vai embora. Eu não quero problemas. Ele saiu, me deixando com a mão esticada. Que cara maluco.
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