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A prometida CASSANDRA E VICENZO, [17/08/2023 14:52] Capítulo 5 Vicenzo narrando — Procurem ela por toda a parte – eu falo — Eu fui até a boate – Saimon fala – as garotas falaram que ela planejava fugir de trem. — De trem? – eu pergunto – vamos para a estação de trem agora. Eu falo entrando dentro do carro e mando o motorista ir o mais rápido possível, eu teria Cassandra como minha propriedade e ela iria se arrepender de ter fugido, porque é claro quando ela viu a minha corrente e me escutou falar o sobrenome dela, ela se tocou quem eu era e deu um jeito de escapar. Mas a vida dela estava preste a virar um inferno, quando chegamos na estação de trem, ela era enorme e tinha muitos trem saindo. Nos dividimos e os meus homens vão para a sala de câmeras, aqui até poderia ser o ambiente de Menegazzo, mas ele jamais seria homem suficiente para me derrubar ou derrubar a minha máfia e ele sabe que pelo conselho das máfias, ele é obrigado a ceder o acordo que foi feito na frente de todos os chefs de máfia e do presidente do conselho, ele não poderia dizer não e nem mesmo se recusar a entregar a sua filha, porque ela se tornou minha desde o momento que completou seus 18 anos. — Os homens de Menegazzo já foram avisados sobre o movimento – Juan fala — Problema dele – eu falo – ele sabe que não é palho para mim. — E se ele vir para cima? — Nos vamos revidar. — Estamos na área dele. — f**a-se, estamos em guerra e a gente não está nem ai se estamos na área dele ou não, você entendeu? — A gente precisa agir com cautela – ele fala — Precisamos pegar a Cassandra. — Ela foi vista entrando no vagão 10 e ele já saiu em direção a Toronto – Saimon fala no rádio. — E agora? – Juan pergunta — Vamso parar o trem no meio dos trilhos – eu falo no rádio – manda nossos homens ficarem acompanhando e mande o maquinista parar quando a gente tiver perto, vamos tirar ela lá de dentro a força. Quando recebi o corpo do meu pai morto, eu prometi que me vingaria da morte dele, tendo Cassandra nas minhas mãos, eu teria tudo , tudo que eu precisava para me vingar daquele filho da p**a do Menegazzo. A prometida CASSANDRA E VICENZO, [17/08/2023 15:18] Capítulo 6 Cassandra narrando Eu compro o ticket do trem e vou em direção ao vagão, me sento na minha cabine e torço para que ninguém se sente aqui dentro, fecho a porta e fico olhando pela janela do vagão de trem, as pessoas entrarem e saírem dos vagões, crianças correndo, seguranças, epssoas com malas e eu estava apenas com a minha bolsa em direção a Toronto no Canadá, algumas horas de viagens cansativas que me levaria para a minha liberdade. Meu pai sempre foi um homem cheio de regras e mesmo tendo dinheiro, nunca pode ter o melhor dele, sempre em casa, regrado de professores de etiquetas, disso e daquilo, tendo que ser sempre a melhor, aulas de piano, balé, eram clássicos a filhas de chefs da máfias, eu tinha que ser perfeita aos olhos do meu futuro marido até porque eu era a herdeira de algo grandioso para os outros mas que para mim, era o verdadeiro inferno. Eu era uma menina quando fui obrigada a ser exposta a um grupo de mafiosos, selando um acordo para o meu casamento, meu destino foi cruzado sem ao menos me perguntarem se era isso que eu queria e desde ai eu tive que ser obrigada a aprender a ser perfeita, quando uma morte aconteceu e o culpado por ela foi meu pai, logo fiquei sabendo que provavelmente seria usada contra uma vingança pelo meu próprio pai e eu vi na pele, a minah mãe sofrendo nas mãos do meu pai e eu não queria que isso se repetisse comigo. Eu tirei a minha virgindade em um bordel de Milão com homens asquerosos, que me encarava como um pedaço de carne, tive que aprender a ser a melhor ali dentro, a ganhar dinheiro, a ser audaciosa, enquanto eu só queria uma xícara de chá quente e sentir a liberdade. — A senhora aceita um chá? – uma moça com um carrinho pergunta abrindo com cuidado a porta da minha cabine. — Sim, obrigada – eu falo sorrindo para ela. Ela me entrega a xícara do chá e fecha a cabine, eu pego aquela xícara e levo na minha boa com cuidado assoprando delicadamente para que o liquido dentro dela se esfriasse, enquanto o trem começa andar lentamente pela estação de trem, deixando as pessoas para trás, mas eu estava indo em direção a minha liberdade. Um chá nunca teve um gosto tão libertador como esse estava tendo, quando a estação fica para trás e a paisagem verde das árvores toma conta , eu abro um sorriso libertador, eu jamais iria precisar ser denominada como herdeira da máfia e nem mesmo como prometida a um mafioso. Eu seria apenas a Cassandra, uma mulher livre e sem rótulos. Eu acabo adormecendo e acordo com o trem freiando, os vagões da frente já tinha freiado e a gente estava no meio do nada, quando penso em abrir a cabine para ver o que estava acontecendo, o maquinista solta um aviso. — Estamos com problemas no trilho, uma árvore está caída, vamos retirar e continuar a viagem – ele fala Olho pela janela vendo a movimentação de alguns dos homens vestidos com o unforme de trabalhadores do trem, eu pego um livro que foi dado pela minha mãe e começo a ler. Eu fico entretida lendo o meu livro e viajando na história dele, era surreal de linda a reviravolta que essa personagem teve no livro, até que sinto uma respiração ao meu lado e nem tinha visto a porta da cabine ser aberta e fechada, um sorriso nasce dos lábios dele enquanto em mim, o desespero sobe. E quando eu tento gritar, ele segura a sua mão na minha boca e me mostra a arma. — Caladinha Cassandra Menegazzo – ele fala me olhando – finalmente nos encontramos – ele abre um sorriso em seu rosto e eu engulo seco já imaginando o pior.
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