Capítulo 10 Felipe

1133 Words
Filipe Narrando Quando ela desceu até o fim, me engolindo por completo, acho que eu parei de respirar. Não era só a sensação física – que já era indescritível. Era quente, apertado, um úmido perfeito que envolveu meu p*u com uma pressão de veludo que parecia ter sido feito sob medida para mim. Sem camisinha, sem barreira, só pele, calor e a realidade proibida do que estávamos fazendo. Era mais louco, mais intenso, mais real do que qualquer fantasia dos últimos nove anos. Era a realização de um desejo que eu tinha tratado como uma fraqueza profissional a ser dominada. E agora, essa fraqueza estava sentada em mim, me olhando por cima do ombro com olhos que misturavam desafio, dor e um prazer desconcertante. Ela jogou a cabeça para trás, uma mecha de cabelo castanho escorrendo sobre o ombro, e gemeu. Um som longo, rouco, que vibrou dentro dela e, por tabela, em mim. — Então? — ela sussurrou, a voz carregada de uma provocação que eu nunca ouvira dela. — Você não queria estar aqui? Não me queria como presente? Não queria essa bøceta? Cada palavra era uma facada de puro êxtase. Minhas mãos, que já seguravam seus quadris com força, apertaram mais. — Eu sempre quis — admiti, a voz saindo como um rosnado. — Pørra, como eu sempre quis. Mas você era minha funcionária. Minha melhor funcionária. Eu te respeitava demais. Ela riu, um riso baixo e viciante. — Já que o respeito foi pro espaço junto com a minha calcinha rasgada… — ela começou a se mover, subindo devagar, quase me deixando, antes de descer novamente com um impacto que me fez ver estrelas. — …vamos usar o que sobrou. E então, Jaqueline – minha gerente de projetos, a mulher de apresentações impecáveis e planilhas precisas – desapareceu. No lugar dela, surgiu uma fera. Ela começou a cavalgar. Não com hesitação, não com cuidado. Com uma fúria sensual, uma sede que parecia tão acumulada quanto a minha. Ela se levantava, quase me soltando por completo, e então despencava, seus quadris batendo contra os meus com uma força que fazia o carro balançar. Cada descida era um aperto úmido e quente, uma possessão que me tirava o juízo. E o melhor, a parte que estava me levando à loucura absoluta, era o jeito que ela se apertava. Toda vez que subia, no ponto mais alto, ela contraía a b****a interna, um aperto deliberado, forte, que fazia meu p*u pulsar e um gemido grosso sair da minha garganta. — Caralhø, Jaqueline… assim… pørra, assim… Ela se virou mais, agora de frente para mim, ainda montada. Era uma visão de encher os olhos e destruir qualquer resquício de sanidade. Seu vestido vermelho estava amarrado na cintura, os s***s perfeitos e generosos balançando livremente a cada movimento. Seu rosto estava corado, os lábios entreabertos, os olhos fechados em concentração pura no prazer. — Segura firme — ela ordenou, e envolveu seus braços no meu pescoço, puxando nosso torsos juntos. Agora, com ela abraçada a mim, eu podia sentir cada músculo das costas dela contra minhas mãos. Podia enterrar o rosto no pescoço dela, beber o cheiro do seu suor e do seu perfume. E eu podia guiar melhor, minhas mãos firmes na cintura dela, acelerando o ritmo, fazendo-a subir e descer com mais força, mais profundidade. — Mais rápido — ela gemeu no meu ouvido. — Não me trata como virgem, Felipe. Me føde como você sempre quis. Aquilo foi o estouro. Qualquer restrição, qualquer medo de machucá-la, evaporou. Eu a levantei pelos quadris e a fiz descer com força, tomando o controle. O ritmo ficou brutal, primal. O carro inteiro rangia com nossos movimentos. Seus p****s batiam no meu rosto a cada descida, um espetáculo de carne quente e suada. — Esses peitøs lindos… — grunhi, e com uma mão, agarrei um, levando o mamilo endurecido à minha boca. Ela gritou quando meus lábios e língua fecharam em volta dele. Chüpava, mordiscava com cuidado, enquanto minha outra mão continuava a martelar seus quadris contra os meus. Ela estava me comendo e eu estava devorando-a, e era a coisa mais certa que eu já tinha feito na vida. — Eu vou gøzar… — ela gemeu, sua voz quebrada, seus movimentos ficando descoordenados. — Tô gøzando, Felipe… Senti suas paredes internas começarem a se contrair em espasmos violentos ao redor do meu p*u. A sensação foi tão intensa, tão súbita, que quase me fez perder o controle ali mesmo. Ela enterrou o rosto no meu ombro, seus gemidos abafados contra minha pele, seu corpo tremendo incontrolavelmente. A visão dela se perdendo no prazer, a sensação da sua bøceta pulsando em torno do meu paü, o som, o cheiro… foi demais. — Pørra, Jaqueline… eu também… vou gøzar… Ela levantou a cabeça, seus olhos vidrados encontrando os meus. Seu rosto estava marcado pelo êxtase, mas havia uma clareza aqui, uma permissão. — Dentro — ela sussurrou, sem hesitar. — Me marca. Faz de mim seu presente de Natal de verdade. Aquela frase, proferida com a voz rouca da mulher que eu pensava conhecer, foi minha sentença. Com um rugido que veio do fundo do meu ser, enterrei-me nela até o talo e explodi. Foi uma descarga longa, poderosa, interminável, como se estivesse liberando todos os anos de desejo reprimido, de olhares disfarçados, de fantasias proibidas. Jorrei dentro dela, sentindo cada jato quente preenchendo-a, marcando-a, selando o pacto doido que havíamos feito. Meus próprios espasmos se misturaram aos dela prolongando a onda de prazer até a exaustão. Eu desabei contra o banco, puxando-a comigo, sem conseguir me soltar dela. Ficamos entrelaçados, ofegantes, cobertos de suor, com o cheiro do sexo e da transgressão enchendo o carro. O silêncio que se seguiu era pesado, carregado do que havíamos feito. Aos poucos, a realidade voltou: o estacionamento escuro, o Natal lá fora, os pais dela esperando. Ela se moveu, levantando a cabeça do meu ombro. Seus olhos, agora suaves e vulneráveis, encontraram os meus. — E agora? — ela perguntou, simplesmente. Olhei para ela, para a mulher desfeita e incrivelmente linda em meus braços, e soube que nada entre nós seria igual. Que eu havia cruzado uma linha da qual não havia volta. Passei a mão pelo seu rosto suado, limpando um fio de cabelo grudado em sua testa. — Agora — disse, minha voz ainda rouca, mas cheia de uma certeza que não sabia que tinha — eu te levo para a ceia. E amanhã… a gente conversa sobre como vai ser o Ano Novo. E pelo brilho que acendeu em seus olhos, eu sabia que, pela primeira vez em muito tempo, meu Natal não seria vazio. E que meu maior presente não estava debaixo de uma árvore, mas tremendo, marcada e satisfeita, no meu colo. Continua...
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