Helena Narrando
Vê-lo ali, nu e magnífico no meu corredor, foi uma das visões mais satisfatórias dos meus cinquenta anos. Aquele corpo, esculpido pela juventude e pelo esforço, tremendo não de frio, mas de um desejo tão puro que era quase palpável. E aquilo, imponente entre as pernas dele, uma afirmação silenciosa e poderosa da sua masculinidade. Eu tinha provocado isso. Eu tinha feito aquela força bruta e jovem se curvar à minha vontade. O poder era um afrodisíaco mais forte que qualquer perfume.
Ele estava paralisado, os olhos verdes arregalados, devorando meu corpo como se nunca tivesse visto uma mulher de verdade antes. Talvez não tivesse. Garotinhas não contam.
— Perfeito — sussurrei, e a palavra era a mais pura verdade.
Não havia tempo para timidez. Eu era a professora, ele o aluno ansioso. E a aula começava agora.
Avancei, fechando os últimos centímetros entre nós. A pele dele estava quente, irradiando uma energia quase vibrante. Peguei sua mão direita — grande, com veias salientes, a mão de um homem que malhava, mas que tremia como a de um menino. Coloquei-a sobre meu seio esquerdo. A palma dele se moldou à curva, seu polegar escorregou sobre o mamilo endurecido. Ele prendeu a respiração, um som rouco escapando de seus lábios.
— Sinta — ordenei, suavemente.
Com a outra mão dele, fiz o mesmo, mas a conduzi para baixo. Passei sobre meu abdômen, sentindo seus dedos contraírem-se, até chegar na minha intimïdade. Ele deu uma exalada brusca quando seus dedos tocaram os meus grandes lábios, e depois, a umidade quente que já esperava.
— Aqui também — disse, e pressionei o dedo indicador dele contra minha entrada, já inchada e escorrendo de tesãø por causa dele. — Você sente? Isso é por sua causa, Vitor.
Ele respirou fundo, os olhos fechando por um segundo, como se a sensação fosse grande demais. Seus dedos, por iniciativa própria agora, começaram a se mover. Um círculo hesitante no meu mamilo. Uma pressão leve, curiosa, na minha b****a. Era adorável.
Enquanto ele explorava com as mãos trêmulas, eu envolvi meu punho em volta dele. Era espesso, pulsante, quase intimidante em sua dimensão. Mas eu não era uma garota assustada. Era uma mulher que sabia o que queria. Comecei a bombear, devagar, firme, da base até a cabeça, sentindo a pele aveludada deslizar sob minha mão.
— Putä que pariu, Helena… — ele gemeu, seu quadril se movendo involuntariamente, empurrando para dentro da minha mão.
— Pelo tamanho, para a sua idade, você é um monstro — comentei, observando cada reação no rosto dele. — Um monstro lindo.
Ele tentou um sorriso, mas foi um trejeito tenso, distraído pela dupla sensação de me tocar e ser tocado. Deixei que ele se perdesse por um minuto, sentindo sua confiança crescer a cada gemido que eu soltava quando seus dedos encontravam um ponto mais sensível.
Então, subi na ponta dos pés, aproximei meu rosto do dele. Ele largou meu seio, instintivamente, para me segurar, mas eu já estava lá. Sua mão, úmida de mim, voou para a minha nuca, os dedos se enterrando no meu cabelo molhado com uma força que me surpreendeu. E então, ele não esperou. Ele tomou.
Seus lábios colaram-se aos meus num beijo que era tudo menos adolescente. Era feroz, faminto, desesperado. Era o gosto do desejo puro, do medo transformado em fogo. Ele beijava como se quisesse me devorar, e eu abria a boca, deixando-o explorar, deixando sua língua inexperiente mas ansiosa encontrar a minha. O cheiro dele, misturado ao meu, encheu meus sentidos. Eu apertava o paü dele no ritmo do beijo, sentindo-o inchar ainda mais, ficar ainda mais duro, uma arma pronta.
Quando nos separamos, ofegantes, uma linha de saliva nos unindo ainda, seus olhos estavam negros de desejo.
— Agora eu juro que vou pirar — ele rosnou, a voz irreconhecivelmente grave.
— Jura não — sorri, maliciosa. — Mostra.
Desci. Me ajoelhei no chão frio do corredor, diante da oferenda que ele me fazia. Ele olhou para baixo, a expressão de incredulidade e êxtase total. Envolvi-o novamente com a mão, dando mais alguns bombeados lentos, e então levei a boca até a cabeça. Lambi o líquido pré-ejaculatório que já havia formado lá — salgado, jovem, viciante. Ele gemeu, alto, uma mão voltando para o meu cabelo.
Trabalhei nele com tudo que sabia. Com a boca, sugando, envolvendo, brincando com as bolas tensas. Com a mão, torcendo levemente na base. Com a língua, percorrendo cada veia saliente. Era como domar um animal selvagem. Seus gemens eram contínuos, uma ladainha de “p***a” e “c*****o” e meu nome, sussurrado como uma oração.
— Vou gøzar… Helena, eu vou… — ele avisou, os quadris começando a estrebuchar.
— Gøza — ordenei, mantendo-o profundamente na minha boca, os olhos fixos nos dele. — Gøza na minha boca, Vitor. Me mostra.
Foi o suficiente. Com um rugido abafado, ele enterrou os dedos no meu cabelo e explodiu. Sentir os jorros quentes e abundantes batendo no fundo da minha garganta, enquanto seu corpo todo se contorcia no êxtase, foi um poder absoluto. Eu engoli, sem hesitar, tomando dele tudo, aceitando o presente que ele era.
Quando o último tremor o deixou, ele desabou contra a parede, ofegante, olhando para mim como se eu tivesse acabado de realizar um milagre. Talvez tivesse.
Levantei-me, lentamente, limpando os cantos da boca com o dorso da mão. Peguei a mão dele, ainda trêmula, e levei-a aos meus lábios, beijando os dedos que haviam estado dentro de mim.
— Agora — disse, minha voz rouca mas no controle total — é a minha vez.
Puxei-o pelo corredor até a sala de estar, onde um sofá largo de couro nos esperava. A luz era baixa, apenas uma luminária de pé.
Sentei-me de frente para ele, no centro da sala, e abri minhas pernas, expondo-me completamente a ele. Bati levemente na minha própria xoxøta.
— Vem aqui. Chegou a hora de você chüpar uma carne experiente.
Ele se moveu, hesitante, mas seus olhos estavam fixos no meu centro, brilhando de umidade à luz suave.
— Você já fez isso? — perguntei, não por ciúme, mas por curiosidade pedagógica.
Ele mordeu o lábio, balançando a cabeça negativamente.
— Não… não assim.
— Assim é melhor — assegurei. — Ajoelha.
Ele deslizou do sofá e ajoelhou-se no tapete grosso, entre minhas pernas. Era uma visão sublime: aquele jovem deus, submisso, de joelhos diante de mim. Tirei a mão dele, que ele ainda tinha apoiado na minha perna, e a substituí pela minha. Passei meus dedos por toda a extensão da minha b****a, abrindo-me para ele, mostrando o caminho.
— Pode brincar do jeito que quiser — ofereci, minha voz um sussurro convidativo. — É todo seu.
Ele olhou para mim, a dúvida ainda lá.
— Você… você me guia?
Eu balancei a cabeça, um sorriso lento surgindo em meus lábios.
— Não. Você me diz. Você sabe o que está fazendo?
Ele respirou fundo, seus olhos verdes se fixando nos meus com uma determinação que nasceu naquele momento. A última sombra de menino evaporou.
— É lógico que eu sei o que estou fazendo — ele disse, e sua voz não tremia mais. — E com uma b****a experiente como essa… eu vou me acabar.
E então, sem mais hesitação, ele inclinou a cabeça e mergulhou.
A primeira lambida foi hesitante, curiosa. Mas a segunda já foi mais firme. A terceira, determinada. Ele usou as mãos para me abrir mais, seus dedos grandes e fortes separando meus lábios enquanto sua boca e língua trabalhavam. Era desajeitado, às vezes muito forte, às vezes muito suave. Mas era sincero. Era ávido. Era ele aprendendo, provando, descobrindo o que me fazia gemer mais alto, o que me fazia arquear as costas no sofá.
— Isso… ai… bem ai, Vitor… — guiava, com gemidos e sussurros, deixando-o encontrar o caminho.
Ele encontrou. Sua língua, que no beijo era inexperiente, aqui se tornou uma ferramenta de prazer dedicada. Ele focou no meu c******s, sugando, lambendo em círculos, enquanto um dedo (e depois dois) se aventurava dentro de mim, encontrando um ritmo que fez meu mundo estreitar-se àquela língua e àqueles dedos.
Eu me entreguei. Deixei os gemidos rolarem, deixei minhas mãos se enterrarem nos cabelos curtos dele, guiando-o, encorajando-o. Ele era um aluno rápido. Muito rápido. Sentia a tensão crescendo dentro de mim, uma onda que começava nas profundezas que seus dedos exploravam e subia até a ponta da língua dele.
— Não para… não para, por favor… — supliquei, minha voz quebrada, minha rainha tendo sido destronada pelo próprio prazer que eu incitei.
Ele não parou. Se acelerou. Seus dedos bombearam dentro de mim, sua boca sugou meu c******s com uma fúria concentrada, e então…
A explosão. Meu corpo arqueou-se completamente, um grito rouco e sem vergonha rasgou a noite silenciosa. Tremedeira atrás de tremedeira, uma onda de puro fogo líquido me consumiu. Ele me sustentou, continuando seu trabalho até o último espasmo, até eu desabar no sofá, totalmente desfeita, ofegante, gloriosamente arruinada por um garoto de quase dezoito anos.
Ele se afastou, o rosto brilhando com minha umidade, seus olhos enormes e assustados, mas com um brilho de puro triunfo.
Dei um sorriso cansado, exausto, satisfeito.
— Parabéns, Vitor — respirei, estendendo a mão para puxar seu rosto até o meu para um beijo lento, profundo, onde ele pôde provar o próprio resultado do seu trabalho. — Você acaba de se tornar um homem. E a noite… m*l começou.
Continua...