Capítulo 3

1089 Words
POV RENATA: Entrei em meu apartamento e me joguei no sofá.. Tirei os sapatos e comecei a pensar no longo dia que tive. Eu estava feliz e realizada. Sabia que não seria fácil estar em uma grande empresa, mas estava disposta a me arriscar. Tudo que eu queria era recomeçar. Apagar certa circunstâncias que insistiam em voltar a minha mente. Então depois de alguns minutos ali relaxada, levantei e tomei um banho. Saindo do banho decidi pedir uma pizza para comemorar o belo dia de recomeço que tive. Enquanto a pizza não chegava, liguei para minha mãe. (…) — oi mãe, como está? — oi, filha! Que bom que ligou. Estou ótima e você? Como foi no primeiro dia de trabalho? — não foi nada fácil, mãe. Mas eu do conta. Estava precisando disso! Como está o papai? — está bem.. está tomando banho. Depois eu digo que ligou. Mas filha... não se preocupe em nos devolver o dinheiro. Tira essa história da sua cabeça! — claro que não mãe. Vocês me fizeram um favor, e estou retribuindo assim que puder, ok? Não é certo! — aí aí aí... só você mesmo Re! — a senhora sabe que eu gosto de ser correta com tudo. — sei sim meu amor.. De qualquer maneira foi ótimo falar com você, quando puder venha nós visitar. — pode deixar mãe. Quando o pai sair do banho, pede a ele pra me ligar. - então tá filha.. beijos se cuida, te amamos!! Autora: Ela atende o motoboy e recebe a pizza. Só consegue ficar feliz. Comeu a pizza quase toda. Fazia tempo que não tinha tanta apetite. Renata quando ficava triste não comia nada. E a muito tempo não tinha alegria nos olhos, vontade de sonhar novamente. Para ela era libertador tudo que estava acontecendo em sua vida. Não estava mais presa em ninguém, em nenhum relacionamento possessivo. Depois da comilança ela correu pro quarto e já deixou a roupa do dia seguinte arrumada. Não tinha muitas opções, então correu para se organizar pro dia seguinte. Deu uma limpeza rápida em tudo, para não ter que se preocupar com isso nos próximos dias. Já que seu horário de trabalho pode influenciar de acordo com a necessidade do seu chefe. •••• A primeira semana passou tranquilamente. ela já se sentia em casa na empresa. Estava super adaptada ao trabalho e muito contente com o rumo que estava levando sua vida. Fez amizade com Maísa, Anabel, namorada de um dos advogados o Sr. Pedro Vasquez. Anabel é do setor de contabilidade e era muito comunicativa. Logo estavam combinando de sair juntas. Na cafeteria da empresa: 8:00h — Srta. Castro, preciso de você lá na sala em 10 minutos. - Gustavo diz saindo com seu café em mãos. — sim, Sr. - ela responde. — aí que medo. - Maísa diz em meio a risos. Anabel também da risada. — calma gente, ele só é sério assim mesmo. Mas é coisa de trabalho. - Renata responde — hmmm.. tá conhecendo bem ele ein - a loira ironiza. — é verdade, Re. Fala pra gente o que tá rolando em... já se conhecem intimamente? — gargalhadas - — não, claro que não! Você são loucas mesmo. Ele é meu chefe! —-I daí? — as duas falam juntas. — como I daí? Não tem lógica isso... — ela fica chocada com o que as amigas disseram. — mas vai falar que ele não é um gato? Muitas aqui da empresa já tentaram se aproximar. Mas ele é muito reservado... — da um gole em seu café - — sim.. ele é bonito, muito bonito. Mas só. Ok? — ela as encara. — agora me deixa ir porque eu tenho muito trabalho a fazer. Beijinhos... — sai e as duas continuam cochichando e rindo da amiga ter ficado tão nervosa com os comentários delas. ••• (…) — me chamou, Sr? — Renata adentra a sala dele. — sim, sente-se. Tenho um assunto a tratar com você. Ela se senta um pouco apreensiva. — bom, sei que ainda está em período de experiência. Mas não tenho dúvidas que vá ficar. Em uma semana você já deu conta de muita coisa, e muitas não aguentariam a pressão. Então.. eu tenho uma proposta a te fazer. — ele a olha nos olhos seriamente — bom.. fico feliz que goste do meu trabalho Sr. Mas o que seria? — ela ainda permanece com medo. — não é nada de complicado. Só que preciso que me acompanhe a uma viagem de negócios. Você deixou claro na entrevista que teria disponibilidade para viajar a trabalho, e como acredito que vai permanecer na empresa, preciso que seja logo. Tem algum problema? — ele debruça os cotovelos sobre a mesa e a encara. — não, não Sr. Eu posso sim. E quando seria? — ela relaxa por saber que não seria nada grave. — bom, será na semana que vem. Em Paris. Espero que não seja um problema, viajar para tão longe.. ficaremos por 5 dias — ele permanece a olhando nos olhos. — bom eu... não sabia que iria a lugares assim.. eu... — ela fica nitidamente nervosa. — não pode ir? Qual o problema? Não tem passaporte? — ele franzi a testa. — não, não é isso. Estou querendo dizer que estou feliz, Sr. Para mim é uma conquista viajar a trabalho para lugares tão incríveis... Mesmo que seja só a trabalho. — ela sorri e coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha. — bom... então viajaremos na próxima sexta, vou lhe atualizando de tudo. As passagens eu mesmo comprarei, não se preocupe. — ele afirma. — tudo bem Sr. Posso lhe ajudar em mais alguma coisa? — ela se levanta e ajeita a saia. — por enquanto não.. obrigado. - ele corre rapidamente os olhos pelo corpo dela. Renata percebe e sai um pouco envergonhada, e ao mesmo tempo feliz. Viajar a Paris sempre foi um sonho para ela. Ao lado de Rodrigo não faria uma viagem se quer. E agora, estará realizando mais uma meta pessoal. Sair do país. POV RENATA: Aí meu Deus, não acredito! Paris aí vou eu! Que sonho.... meu Deus! Mas espera... eu vou viajar sozinha com meu chefe? Que eu conheço a uma semana e que é extremamente gato? Jesus Cristo! Será que mais alguém da empresa vai também? Muita informação em poucos dias. Mas estou radiante! Finalmente irei conhecer outro país... ráaaaaa isso que é vidaaaaa!
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