Capítulo 6

1288 Words
- acho que não foi uma boa ideia descer correndo - ele diz ensopado e ela só consegue ver sua camisa branca extremamente justa e seus cabelos molhados e jogados da chuva... ele estava realmente sexy. Dulce também estava um pouco molhada, os cabelos se bagunçaram um pouco. - é realmente. - ela sorri de leve depois de alguns segundos de silêncio o encarando. - Bom, acho que deve subir e se secar, você conseguiu se molhar mais do que eu. - ri Eles entram no elevador e ele deposita as sacolas no chão - tá, eu vou, estou muito molhado. - O elevador para e eles caminham até o ape dela. Eles entram e Gustavo deixa as sacolas próximas a porta para não molhar a casa toda. - vou te dar um toalha. - ela diz e ele para observando rapidamente a casa dela. - aqui está, ela entrega a toalha e ele tira o paletó, ficando só com a camisa social branca. - Renata não consegue parar de olhá-lo. Até que decide mandar ele se secar no banheiro. E ele deixa a porta um pouco aberta. De longe ela o observa tirando a camisa pelo reflexo do espelho e ela não consegue não olhá-lo. Renata Jesus Cristo, porque ele tem que ser tão gato e gostoso? Não podia ser feio e barrigudo? Eu não consigo parar de olhá-lo. Ai ai ai... ————————— Ele sai com a camisa branca um pouco molhada ainda e amarrotada. - o que você fez? - Ela diz se aproximando dele - eu torci um pouco a camisa, para tirar o excesso. Agora já vou. Preciso tomar um banho, rápido. - obrigada por ter sido tão cavalheiro me ajudando, Sr. - o olha nos olhos - - ele a encara intensamente. Eles estavam bem perto - por nada.. eu já disse que pode contar comigo. - continua a olhando. Até que se aproximam um pouco. Espontaneamente eles querem se beijar. Mas algo na cabeça de Renata não a deixa. - bom.. eu agradeço mesmo assim - se afasta. - então, até mais. Tchau. - caminha rapidamente até a porta. Renata abre rapidamente a porta antes que mude de ideia e o empurre molhado naquele sofá. - até, tchau. - fecha a porta - Argh.. Renata, o que foi aquilo mulher? Isso não pode se repetir! Você não será forte a vida toda! Aí meu Deus.. o que eu faço? Acho que gosto dele. - ela fala sozinha - Enquanto isso... Gustavo Acho que estou ficando louco. Estou interessado na minha secretaria. Como eu queria beija-la aquela hora. Estava toda molhada e eu acho isso tão sexy. Mas eu não posso, não devo. Tenho que ser profissional. E eu serei apenas seu amigo, um cavalheiro, nada mais. Tenho que controlar essa tentação. Preciso aprender a resistir a beleza dela. Eu nunca fui assim. Sempre trabalhei com mulheres exuberantes, e porque essa mexe tanto comigo? Não consigo acreditar. Vou tomar um banho e esfriar esse fogo estranho. ———————- Gustavo mais uma vez esquenta sua comida e come ainda paralisado só de pensar nela. Ele estava ficando e******o, só de pensar em ve-la? Ele estava a ponto de enlouquecer. Renata em sua casa só conseguia pensar que a viagem estava próxima, e ela estava totalmente envergonhada de ve-lo no dia seguinte, após o quase beijo e todo aquele clima que esquentou. Ambos estavam sem saber o que fazer. A atração que sentiam estava cada vez mais evidente. Renata estava disposta a acabar com isso. E faria de tudo. Com o passar dos dias Renata tentou evitar ao máximo contato físico com seu chefe. Temia que algo poderia acontecer entre os dois. Ela não estava preparada para se envolver com alguém. Do outro lado, Gustavo também temia se aproximar dela. Apesar de perceber que a atração era mútua, ele se preocupava com sua imagem na empresa. Alguns lá como o próprio amigo Marcelo Oliveira, possuem uma imagem de mulherengo, e isso se espalhou com as pessoas do meio. Gustavo tinha uma carreira promissora, e por ser mais jovem que muitos lá, sabia que tinha que temer muito mais. Ainda tinha muita estrada para alcançar. Se afastando eles achavam que ajudaria e faria com que as coisas se acalmassem dentro do escritório ou de qualquer ambiente em que eles estejam a sós. A viagem se aproxima, tudo precisaria correr muito bem. Eram negócios muito importantes para Gustavo. Tinha que fazer por merecer. —————————— Quinta-feira, um dia antes da viagem, 14:00 - Srta. Castro, algum telefonema para mim? - ele para de frente a sua mesa. - Não, Sr. Mas o Sr. Oliveira disse que precisa conversar urgente.. - ergueu as sobrancelhas. - bom, então, vou falar com ele. Qualquer coisa me chame. - ele sai e ela concorda. ——— - to entrando - diz Gustavo na sala do amigo. - fecha a porta e senta aí, cara. - ele gira na cadeira - o que quer de tão urgente comigo? - ele se apoia na mesa. - bom, quero saber como será essa viagem, me conte tudo... - era isso? - ele se espanta - claro, quero estar por dentro dos negócios da nossa empresa. Me diga, vai amanhã, com quem, por quanto tempo, onde vai ficar hospedado... - eiiii... chega! - ele da risada - tá parecendo minha mãe. - mas é sério, me diga tudo. - ele expressa com a mão. - vou amanhã bem cedo, com minha secretaria, ficarei por 5 dias e estarei com algumas pessoas importantes em alguns eventos. - ele o encara - hmmmm... vai com a secretaria? - sorri malicioso e Gustavo revira os olhos. - lá vem você... - ele coça a cabeça - sabe... ainda bem que ela não é sua secretaria, porque ela não teria paz, coitada! - ele ri - coitada? - ele arregala os olhos. - é uma gata! Não tenho dó de mulher bonita não, quem tem dó é música. - ele gira na cadeira - - aí aí aí... bom, ela é linda, não posso negar. Mas sou seu chefe, então, nada mais que isso. E segura a onda com ela.. por favor. - ficou sério no final, pois jamais permitiria que o amigo se aproximasse dela. - - ui, tá bom, você é quem manda na sua secretaria... - levanta as mãos. - só isso? - ele diz se levantando - tenho que trabalhar... chega de conversa mole. - também te amo, irmão! - gritou. ————————— 17:30 - Amiga, eu e Anabel, vamos comer pizza com o pessoal da empresa mais tarde, não quer ir? - Maísa encosta na mesa de Re. - aí amiga, não sei. Amanhã tenho que viajar cedo e ainda vou finalizar minhas malas. - ela olha para amiga. - ah, vamos.. a Ana, vai com o Sr. Vasquez , boy dela. Eu não sei mais quem vai. Mas vamos comigo, de companhia, por favor? - Renata suspira - - tá bem, tá bem, eu vou. Mas não posso demorar muito, preciso descansar. - ihul! - ela bate palma e esquece que alguém pode repreendê-la por isso. - no voo você descansa, tá? - Não vamos demorar pra ir porque a pizzaria é top, fica um pouco longe daqui. Vai estar lotado. - tudo bem, daqui eu pouco retoco a make e espero vocês lá em baixo. - ela sorriu para Maísa. - Tá ok, vou desligar os computadores e despedir do meu chefe. - Maísa saiu em direção a sala de seu chefe.
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