Conforme o mercedes mergulhava naquele mundo de casas enormes de dois a três andares, Cherry espremia as mãos geladas no colo, a inquietude girando em redemoinhos selvagens em seu estômago, arrependida em concordar em conhecer a mãe de Nathaniel.
Se estivesse em seu humilde chevette teria dado meia volta, escondendo-se em seu apartamento, fingindo esquecer-se do compromisso assumido ou inventando uma doença contagiosa.
Superlativos não conseguiriam descrever a colossal aflição a domina-la quando Nathaniel estacionou na garagem enorme de uma daquelas casas gigantescas.
Tensa, agarrou a alça de sua bolsa de pano, apertando-a, amaldiçoando-se por não ter escolhido uma das suas roupas de trabalho. A saia florida em tons de rosa na altura dos joelhos, a leve camiseta branca e as sandálias
