14 – Dia com o Jimin

1144 Words
*Jungkook* Uma semana havia se passado desde que Jimin confirmou que estava tendo algo com o branquelo. Na escola eu só respondia o que me era perguntado, havia parado de evitar ver o Jimin e o branquelo juntos, sabia muito bem que não poderia fazer nada pois a merda eu mesmo já havia feito. Inicialmente eu até pensei se valeria a pena tentar algo com o Jimin, mas eu percebi que havia estragado tanto a vida dele que mesmo que eu tentasse algo, a chance dele me perdoar seria muito pequena. Acabei optando por fazer a coisa mais sensata que eu tinha como opção, deixar o Jimin ser feliz com o branquelo. Logicamente eu não gostava de perder algo assim sem ao menos tentar fazer alguma coisa, mas a verdade era que com o Jimin eu já havia tentado, nem mesmo o perdão dele eu havia conseguido, então tinha certeza que não iria conseguir algo a mais com ele, então o mais sensato era deixá-lo ser feliz certo? Eu já estava começando a ficar louco por conta da semana conturbada que eu havia tido, por isso que quando o sábado chegou eu havia agradecido aos céus pois eu realmente precisava me distrair. Apesar de Taehyung ter me chamado para ir a uma festa com ele ou até o Jin chamar para ir para o cinema, eu acabei desistindo das duas ideias. Não estava muito afim de assistir nada, e muito menos com ânimo para ir em uma festa com o Tae, na verdade eu estava precisando relaxar, sair e respirar um pouco. Acabei optando por passar o dia só, tomei um banho ainda cedo e me arrumei, saindo de casa depois de me certificar que a porta estava trancada. Eu não tinha um rumo definido, andei até estar em uma praça que tinha perto de casa. De repente me veio várias coisas em minha cabeça tipo, por que Jimin não havia me perdoado quando eu pedi naquela vez na casa dele? É lógico que ele tinha razão e eu não tiro isso dele mas eu estava aberto para ele. Talvez pensar em coisas assim só me deixe pior, por isso decidi parar de pensar nele por um instante e coçar em outras coisas. Infelizmente foi um instante muito pequeno pois assim que eu continuei andando acabei vendo o pequeno ômega sentado em um banco olhando para frente parecendo pensativo demais. Por um momento eu cheguei a acreditar que alguém no universo não gostava de mim e fazia aquilo de propósito. O que eu faria? Estava entrando em um colapso interno sobre o que fazer em relação a Park Jimin. O que eu poderia conversar com ele? Ele ao menos me responderia? Decidi em um pingo de coragem chegar nele, o que foi até relativamente tranquilo. Assim como eu, Jimin também estava na praça para relaxar e pensar um pouco. Eu estava com um certo ódio de mim mesmo pois poderia muito bem só ter evitado ele, mas não, acabei vindo justamente para ele. Isso no fim das contas era muito estranho, até parecia que por mais que eu tentasse evitá-lo, mais junto a ele eu me conectava. Tinha raiva de mim mesmo por apreciar tanto o ômega, os olhos pequenos e fofos, as bochechas rosadas, a boca pequena, todos os pequenos detalhes nele fazia eu ter ódio, mas não dele, e sim de mim mesmo. Tinha ódio de mim por não conseguir resistir as coisas pequenas que ele tinha, até mesmo um sorriso pequeno dele era suficiente para algo dentro de mim ficar agitado. Eu definitivamente queria que tudo voltasse como era antes, pelo menos assim eu não me sentiria estranho todas as vezes que o visse. Acabei tirando uma confiança do meu toba e chamei ele para almoçar comigo, já que nem eu e nem ele havíamos comido. Inicialmente eu não estava esperando ele aceitar meu convite, mas algo dentro de mim pareceu entrar em colapso quando ouvi o som dos sapatos dele atrás de mim. Fomos até um restaurante que Jin havia me indicado uma vez, segundo ele era um ótimo lugar e se ele dizia era verdade. Nós sentamos na mesma mesa e ficamos conversando um pouco até nossa comida chegar. Ter Jimin almoçando comigo estava sendo uma experiência bem diferente. Lógico que eu e ele já havíamos comido na mesma mesa na escola, mas não era nada como agora, sendo somente e ele. Meu Deus, quem diria que eu iria estar surtando por conta de um ômega fofo e baixinho. Certeza que quem me conhecesse agora iriam achar que eu fui abduzido, até eu estava começando a acreditar nessas hipótese. Eu e ele acabamos trocando umas conversas aleatórias, nada que fosse agregar muito, mas já era um bom começo para não ficar no silêncio constrangedor. Assim que terminamos de comer cada um pagou seu prato e nós saímos do restaurante. Conversamos sobre alguns assuntos e acabamos comprando um sorvete. Descobri que ele ama morango, já posso deixar isso anotado. Diferente do que eu estava imaginando, nem eu nem ele ficamos muito preso ou tímido de conversar um com o outro, na verdade tudo fluiu tão bem. Aquela definitivamente estava sendo uma tarde muito diferente e boa para mim. -Que horas são? Ele me perguntou e eu olhei meu relógio vendo que já eram quase seis da tarde. Havíamos passado a tarde toda fora que nem tínhamos prestado atenção no horário passar. -Quase seis. -Meu Deus, já está ficando tarde, tenho que ir pra casa. Eu me senti incomodado de ter que ver ele partir, estava me sentindo tão confortável ao lado dele. -Não pode ficar mais? -Não, daqui a pouco minha mãe me liga preocupada, além disso já estou ficando cansado. -Entendi, posso te acompanhar, minha casa é no caminho da sua mesmo. -Não tudo bem Ele sorriu me olhando fazendo os olhos dele virarem dois riscos, não sei se ele fez de propósito mas eu derreti todinho com ele, deveria ser tão gostosinho acordar com um sorriso daqueles me olhando, eu até que queria poder vê-lo sempre mas eu não podia. Vi o mesmo se afastar e acabei apressando o passo até estar do lado dele de novo. -Bom eu também to afim de ir pra casa, não vejo problema em te acompanhar então. Acompanhei ele até a casa dele e depois que ele entrou eu fiquei parecendo um garoto que levava o seu amado de volta pra casa e ficava derretido igual nos filmes. Queria poder fazer aquilo mais vezes, eu esperava ter outras oportunidades mas não com um outro alguém, e sim com ele. Assim que cheguei em casa eu subi para o meu quarto e fiquei deitado na minha cama pensando no pequeno ômega e em como ele era tão fofo. Acho que eu não precisava pensar mais, eu definitivamente estava gostando do Park Jimin. .....
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