Quando o sol começou a se pôr e o último paciente foi embora, Helena esperou do lado de fora do posto, olhando para a rua vazia. A ansiedade dançava em seu estômago enquanto aguardava o som da moto que a levaria de volta até Chacal. Sentia-se dividida entre o medo e a curiosidade, mas algo naquela figura misteriosa a atraía de uma forma que ela não conseguia explicar. Chacal era perigoso, mas também carregava um ar de mistério que fazia Helena desejar entender quem ele era de verdade. Enquanto o céu começava a escurecer, ela finalmente ouviu o ronco da moto ao longe, e seu coração acelerou. O rapaz que a havia buscado na noite anterior parou ao seu lado e a cumprimentou com um aceno breve. — Vamos, doutora — disse ele, impaciente, enquanto ela subia na garupa. A caminho da parte alta do

