Capítulo 4

1079 Words
POV Claudia Acordei tão ansiosa para o segundo dia que me despertei antes mesmo do celular apitar. Definitivamente o trabalho era meu remédio, porque adiei tanto?! Me arrumei rápido, dei uma ajeitada simples na casa e segui para a empresa. Lá eu usei a maquina de café para fazer uma bebida bem forte. Precisava me manter disposta. Além dos inúmeros e-mails de candidatos, eu precisava estar na reunião do vice presidente, Mateus. Que apostou todas as fichas em mim. Encontrei com Marcela, conversamos um pouco. Gabriela me fez companhia no elevador e fui de encontro com a minha assistente. Ficamos quase que a parte da manhã toda envolvida nas seleções dos e-mails. — Vamos ter que interromper um pouco, Mari. Vou precisar comparecer à reunião com o Sr Botelho. Depois retomamos. Enquanto isso você pode fazer as ligações que agendamos. — Ok, Sra! — ela sorri. Fui até a sala da presidência. Avisei que estava a caminho e sua secretária Gabriela me anunciou. Os demais já estavam a minha espera. Conversamos sobre todos os pontos comentados na última reunião. Pela minha experiência e conhecimento na área de publicidade eles também me pediram ideias e soluções, eu claro, mostrei o quanto gosto de trabalhar com pessoas, recursos e ferramentas eficazes. (...) — bom... essa era a ideia que havíamos comentado ontem, eu não quis parecer inconveniente, mas eu confesso que quando adentrei aqui, foi o que pensei. — o silêncio se instala na sala. Os poucos acionistas que ali estavam pareciam me encarar. Fiquei preocupada e até me retrai. — desculpem, eu disse algo errado? — pergunto voltando meu olhar à Mateus. — claro que não. — ele diz. — estamos é impressionados. Tem certeza que sua área se refere apenas ao RH? — ele ri. — É... quer dizer... é a minha formação principal eu diria... mas... — Mas nada. Você está certa. Em anos de empresa ninguém trouxe tantas soluções em poucas horas. — você estava bem escondida em Clauda. — Marcos brinca e Mateus o encara. — podemos encerrar então? — Mateus pergunta. — claro, estamos com tudo resolvido. Amanhã encaminhamos toda a papelada para Marcela fazer os acertos. — Beto completa. — certo... senhores muito obrigado... — Mateus diz se levantando — Claudia... pode ficar um segundo por favor? — claro. — permaneço onde estou e os vejo saindo devagar, até restar apenas nos dois em sua enorme sala. — estou muito surpreso... e muito contente com sua participação aqui. Vejo futuro em nossa empresa com sua capacidade. — ele me encara firme e reparo que seus olhos pareciam sorrir enquanto me encaravam. Ele é muito bonito, o típico homem que consegue tudo, eu diria. — obrigada Sr Botelho, de verdade. Me encanta saber que estou colaborando tanto assim. — digo meu retraída. — eu diria que colaborou muito mais do que alguns que estão há anos aqui. — ele diz rindo e me deixando com vontade de rir também. — poxa que pena em Sr. — Olha, seria legal se tirasse esse Sr. Eu me sinto velho... mas você tem razão, é uma pena as pessoas não se empenharem tanto por aqui. — ele desvia o olhar e engole a saliva me fazendo crer que esse é um tema que o incomoda muito. — Bom. Eu preciso voltar pra minha sala. Ainda preciso ajustar alguns arquivos e depois fazer meu intervalo. — o encaro. — Claro... não queria mais tomar seu tempo. E obrigada por compartilhar seu conhecimento. — Imagina. — sorrio — até mais Sr Botelho. — Botelho, por favor. — ele corrige. — Botelho. — digo meio sem graça e saio. Marcela tinha razão. Era super fácil lidar com o chefe. Ele aceitava tranquilamente tudo o que eu dizia, era até melhor do que eu imaginava. Fiz meu intervalo, voltei correndo pra minha sala e atendi alguns candidatos. O dia foi corrido. Só passei em casa pra trocar de roupa. Decidi que precisava caminhar um pouco ao se livre. Início da noite com aquela brisa era tudo que eu mais queria. Só troquei a roupa e segui para caminhar no parque principal aqui perto de casa. Levei em torno de 40 minutos em um circuito, cheguei em casa e tive uma surpresa. Pedro já estava em casa. Me recebeu com alguns mimos e foi logo me levando pra cama. Ele sempre foi insaciável. (...) — Ei... que sede ao pote. — brindo sentindo ele me beijar em todo o pescoço. — eu precisava de você querida... — mas eu estou suada... cansada... — eu gosto assim... e sabe que não ligo. — ele continua. — hmm... tá bom. Então vamos pro banho, que tal? — tá bom... — ele me segue e começa a se despir. Entramos no chuveiro juntos, era um momento que eu sentia falta, seus carinhos, sua presença. Aproveitamos um pouco ali, fomos para a cama e em seguida ele pediu um jantar. Era bom que eu descansasse da cozinha mesmo. Contei a ele como foi os primeiros dias, as boas novas e todas as minhas ideias. (...) — meu amor você é brilhante... não tenho dúvidas que seu chefe até se apaixone por você! — ele diz e fico perdida com aquele comentário. — que? Que isso amor... nada a ver... — eu coro no mesmo instante. — calma meu bem... eu tava só brincando. Porque você é incrível mesmo, difícil alguém não gostar de você. E com esses atributos eu não resisti... — ele ri.. — ah bom... poxa vida. — rio. — ele é jovem? — quem? — seu chefe, amor. Tá dormindo é? — ele ri. — não... eu tô te ouvindo.. — tá bom... então o que me diz... é jovem? Legal? — é... jovem e legal... — bom... uma empresa precisa de pessoas dispostas a colocar a mão na massa. Meu bem, espero que não se importe, mas preciso fazer uma ligação, tá bom?! — claro que não... pode ir lá. — sorrio de lado. Eu poderia dizer que não teria problema... mas tinha.. infelizmente quando Pedro estava comigo, era sempre assim. Ligações, mensagens. O trabalho dele não dava uma trégua. Eu entendia, claro. Mas tem dias que são difíceis demais. Aproveitei que ele ficou demorando e fui descansar. Era meu momento de glória, relaxar as pernas e apagar na cama. Demorou um pouco para que eu o sentisse me abraçando a ele na cama, acho que esse pessoal perdeu a noção das horas!
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD