Bruna narrando Acordei com o sol invadindo o quarto e aquele silêncio bom… silêncio de lar, de paz. Me virei devagar e ele tava ali, dormindo de lado, o braço tatuado jogado por cima da barriga e o peito subindo e descendo devagar. Bonito, mesmo dormindo com a cara meio amassada. Fiquei só olhando por alguns segundos, até que ele se mexeu e abriu os olhos. — Bom dia, pequena — ele falou com a voz rouca, daquele jeitinho que me desmonta por dentro. — Bom dia, Tucano — respondi, dando um selinho rápido e indo levantar. Desci pra cozinha, e enquanto preparava um café simples — porque ele sempre dizia que o meu café era melhor que o de qualquer lanchonete do morro —, escutei barulho lá fora. Era um dos vapores chamando. Fui atender e o moleque disse que Lucas tava no portão com dois dos a

