Cap10 -Fernanda

1185 Words
Quando Rafael saiu do meu quarto, eu me deitei na cama e peguei no sono, no dia seguinte despertei levantei-me rapidamente e com cuidado desci as escadas. Não encontrei por ele em nenhum lugar. Tomei meu café e em seguida fui para o meu quarto. Abri o guarda-roupa e tira um vestido preto, ele era curto e tinha fendas dos lados. Na altura do joelho e parecia que iria ficar colado do meu corpo. Segui para o quarto dele, peguei uma cueca dele. Entrei no banheiro e tomei banho, com cuidado vesti sua cueca e em seguida o vestido. Soltei os meus cabelos e olhei-me no espelho. Não sei de quem é essa roupa, mas eu precisava me vestir como uma mulher, estava cansada de vestir aquelas roupas masculinas e estava curiosa para conhecer o morro. Abri a porta da casa e com cuidado seguir para o portão e com cuidado eu abrir. Na porta da casa do Rafael tinha uns homens, eu me aproximei e eles me olhavam. — Oi, tudo bem com vocês? Eu me chamo Fernanda e sou nova aqui. — Digo sorrindo. — c*****o, que delicinha. — Um deles me fala olhando de cima a baixo. — Você é parente do patrão? — Pergunta. —Quem é o patrão? — Questiono. — O Playboy. — Fala um deles. — Eu não conheço ninguém com esse nome. — Digo sorrindo. — É o que você está fazendo na casa dele? — Um deles questiona. — O Rafael é o chefe? — Pergunto, — Sim, ele é o chefe mesmo. — Fala e eu paraliso. — Não sabia. Ele é meu amigo. Estou aqui na casa dele. Decidi conhecer esse lugar, não conheço. Alguém se habilita a me mostrar os lugares? — Pergunto sorrindo. — Lógico princesa, eu posso te amostrar. — Diz um rapaz. — Como é o seu nome? — Pergunto. — Me chama de Orelha. — Diz sorrindo. — Eu estou perguntando seu nome verdadeiro. — Fala. — Meu nome é Lucas. — Diz. — Lucas, meu nome é Fernanda. Podemos ir? Me apresente a esse lugar. — Falo sorrindo e ele vem todo cheio de graça. Ajeita os cabelos e eu olho para ele. — O que está fazendo? — Pergunto. — Estou me arrumando, estou diante de uma princesa e tenho ao menos que estar apresentável. — Diz e eu fico vermelha de vergonha. — Ou cuzão, essa princesa não vai te querer, ela vai querer a mim. Eu sou mais bonito. — O outro homem fala. — Menos, eu quero conhecer esse lugar. — Falo e o senhor Lucas me acompanha. Descemos o morro e eu fui observando as pessoas e os lugares. Tinham crianças correndo por todos os lados. Umas mulheres com roupas curtas e muitas delas me olham com uma cara de desdenho, me senti totalmente longe da realidade quando o Lucas falou. — Ou Fernanda, pelo seu jeito sei que não é daqui. — Diz sorrindo. — Não sou daqui eu morava em Copacabana, mas meus pais. — Digo sem jeito. — Então você é uma patricinha amiga do chefe? — pergunta o Lucas. — Eu não me considero uma patricinha. — Digo sem jeito. — Ou mina, você tem esses cabelão de Rapunzel e eles são verdadeiros, as das minas aqui é tudo colocado. Sua pele é alva como a neve e você fala com a gente olhando nos olhos de um jeito diferente. — Diz. — Isso faz eu ser uma patricinha? — Pergunto. — Você é diferente das meninas do morro. Essa é a verdade. — Lucas informa. Olho ao meu redor e vejo uma praça cheia de pessoas, homens fumando maconha, mulheres com shortinhos, tinha alguns comércios ali e música alta. Um homem se aproxima e diz. — Deus ouviu as minhas orações, eu chamei tanto você em pensamento princesa. — Diz e eu me levanto de vez. Eu lembro desse homem. Ele estava com o Rafael, quando eu desci naquele dia. — Como é seu nome princesa? — Pergunta cheio de graça. — Fe-fe-fernanda. — Falo sem graça. — Quem é você? Eu preciso saber, quando pergunto para o playboy, ele não quer falar sobre você, me ameaça. Quem é você e qual seu envolvimento com o Playboy? — Questiona. — Sou amiga do Rafael! — Respondo sem jeito. — Sai, Orelha! — Ordena. — Eu acho que devo voltar para casa. — Digo sem jeito. — Espera, eu quero conversar contigo. — O homem diz e eu estremeço. — Eu não sei, acho melhor, não! — Digo sem jeito. — Saia daqui Orelha! — Diz e o Orelha sai. Eu fico sem jeito e ele se aproxima cheirando meu pescoço. — c*****o, como você é cheirosa. Me diz onde você está morando aqui? Eu quero te conhecer melhor. — Toca na minha perna e eu me afasto. — Por favor, não faça isso. Pois... — Ele não me deixa terminar. — Você transou com o Playboy? Ele não vai te assumir, ele pega todas e depois larga. Fica comigo que eu te assumo como minha fiel. Te dou casa, comida e tudo o que você quiser. — Diz e segura meu pescoço. — Por favor, me solte. Eu não quero. Preciso voltar para casa. — Digo e ele aperta minha perna mais forte. — Qual é? Sei que já ficou com o Playboy, ele é melhor do que eu em quer? — Ele pergunta. — Solta ela! — Rosna o Rafael e eu me levanto de vez respirando aliviado. O homem me solta e eu corro para perto do Rafael. — Rafael, graças a Deus! — Digo respirando fundo. — Fica na sua, nos dois vamos nos resolver depois. — Rosna e olha para o homem. — Qual é Ratão, não ta levando fé na p***a da minha ideia? Eu falei para ficar longe dela, mas parece que você quer me desafiar, né? Você sabe o que acontece com quem desafia o chefe. Não me importa se você é a p***a do subdono, eu posso te matar por causa dela. — Diz nervoso. — Teria coragem? — O homem pergunta e ele pega a arma. — Se tenho coragem? Manda lembranças para o papai. — Diz levantando a arma e dispara na cabeça do homem, — Ah! — Grito ao ver o corpo no chão. Estremeço e ele me puxa pelo braço. — Te avisei que era um monstro, você não acreditou. — Informa. — O que vai fazer comigo? — Pergunto nervosa. — Vamos nos resolver lá em casa. — Digo sério. — Ou Orelha, joga o corpo do Ratão na vala. Ele cobiçou o que não deveria e morreu. — Diz. — Sim senhor. Eu irei levar o corpo para vala. — A p***a do morro não precisa de subdono, eu resolvo esse c*****o sozinho. — Informa e segue na minha direção. — Vamos, nossos papo será lá em casa. — Puxa meu braço e quando levanto a cabeça muitas pessoas estavam ali assistindo. — O que foi c*****o, volta a vida normal, p***a! — Rosna.
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