Episódio 01

965 Words
Hoje faz exatamente 5 meses desde que eu me formei no ensino médio. Mas faz apenas 2 meses desde que eu comecei a trabalhar nessa conveniência, perto da colina. Do outro lado da estrada, descendo a encosta, quase dá para ver Beaver Springs toda, afinal a cidade inteira tem apenas cinco ruas de larguras, só há um sinal de trânsito e na metade do tempo ele não funciona. A floresta de pinheiro ao seu redor se estresse por quilômetros, ininterrupta, em todas as direções. Bem vinda à 5ª casta. (Casta será chamado a nossa classe social). Finalmente boas notícias! Hermione, sua chefe esquisita e exigente, está no escritório dela e não se dá ao trabalho de sair de lá. Fico aqui pensando se ela vai vim me importunar hoje, para que eu possa ir comprar as suas rosquinhas favoritas, mais pelo jeito hoje ela não vai sair tão cedo daquele escritório. - Hum… talvez hoje seja um dia bom, afinal de contas. Fico atrás do caixa esperando que meus primeiros clientes entrem, afinal eu tinha acabado de abrir a conveniência. Mas pelo visto ninguém está com muita pressa para comprar nada hoje. É uma pena porque um pouquinho de distração cairia bem. Fico em meio aos pensamentos quando ouço o sininho da conveniência tocar, quando vejo a porta se abrindo. Fico surpreendida ao ver um estranho, normalmente eu conheço todo mundo que vem comprar aqui. É um homem alto, bonito e bem vestido. Mas ele bate a porta num estrondo antes de olhar feio pelo lugar, como se estivesse desafiando as fileiras de salgadinhos a agradá-lo. XXX: Refrigerante. - falou grosso. - Expressão para cliente… ativar! Meílin: Claro! Qual? - falo simpática. XXX: Não importa! Desde que esteja gelado. - falou grosso. Meílin: Certo! Tudo bem, sem problemas! - falei com um sorriso no rosto. O estranho se aproxima, se debruça no balcão e fala numa voz mais baixa. XXX: E dá para pegar leve na puxação de saco? Já entendi que está impressionada, mas segura a onda, tá bem? - falou grosso. Meílin: O que? - o que ele pensa que é hein, para pensar que eu estou puxando o saco dele? XXX2: É Nick. O quê? - falou repreendendo ele. Uma garota! Você não a vou entrar nem ouviu o sino da porta. Mas lá está ela, a um centímetro de distância, fuzilando o i****a com os olhos. XXX2: Peça desculpas pra essa pobre garota. - falou brava. Nesse momento, o Nick se aproxima da garota estranha e sussurra ferozmente, de um jeito que consigo escutar claramente… Nick: Acha que pode me dizer o que fazer porque sou da 8ª casta e você é da 9ª? É isso que nosso relacionamento virou? XXX2: Por Deus, Nick, só escuta o que você está dizendo. Está todo revoltado pelo jeito que estou tratando você, enquanto acaba jogar a casta dessa garota na cara dela do jeito mais ofensivo possível. Nick fica vermelho de raiva, da meia volta e dispara para o outro lado da loja, o mais longe do caixa e de sua namorada possível. A garota está agora remexendo dentro da bolsa e ignorando-o completamente também. Fico analisando o comportamento dela e penso comigo mesmo, nossa ela parece pê da vida. E pálida. Espero que não esteja prestes a desmaiar aqui ou algo do tipo. XXX2: Sinto muito por isso. A gente brigou vindo para cá, então isso tudo foi por minha causa, não tem nada a ver com você. - falou tentando se desculpar pelo namorado. Meílin: Como alguém poderia brigar com uma pessoa legal como você? - falo simpática. A garota apenas rir e da uma piscadela. XXX2: Como você sabe que sou legal? - perguntou. XXX2: olha, como você ouviu, ele tem umas… inseguranças a respeito de, você sabe, castas e essas porcarias. - falou com tristeza em seu olhar. Meílin: É, eu meio que percebi. Então você… - eu quero muito perguntar, mas não sei se vou parecer esquisita ou uma i****a. Bom, aí vai. Meílin: Você é mesmo da 9ª casta? Tipo, de verdade? - pergunto curiosa. XXX2: Sou. E meu nome é Vicky, a propósito. E você é? Uau. 9ª? Sério? Estou surpresa. Mas o que poderia haver em Beaver Springs para uma garota da 9ª casta? Além de castores? Meílin: Estendo a mão para ela, e falo, me chamo Meílin prazer. - falo simpática. Vicky segura minha mão e apertamos. Encaro a mesma por um bom tempo, até que soltamos nossas mãos e sorrio de canto. Fico pensando o que posso fazer agora? Então pergunto a primeira coisa que vem em mente. Meílin: Então, como foi sua viagem até aqui? - pergunto Vicky: Aí, longa! Mas é bom está aqui no ar puro, longe da vida na cidade. - responde com um sorriso no rosto. Meílin: E o que traz você à Beaver Springs? Vicky: Bem, eu precisava dar uma escapada, então aluguei uma casinha fofa na beira do lago a alguns dias. Só para descansar e relaxar. Sabe como é né? Mas é então não sei nada a respeito dessa cidade. Você é daqui, não é? - explicou-se e perguntou-me. Meílin: Nascida e criada. - respondi. Vicky: Por que não aparece lá e janta com a gente está noite? Pode nos dar umas dicas boas do que tem para fazer por aqui. Nossa nunca fiquei tão animada, ninguém nunca tinha me convidado para um jantar assim, e principalmente alguém da 9ª casta, convidar alguém como eu da 5ª casta. Meílin: Você tá de brincadeira comigo? - perguntei muito animada. Ai caramba! Eu disse isso em voz alta mesmo? Felizmente, Vicky acha que eu sou hilária. Ela ri alto e tão forte que começa a resfolegar, de um jeito estranho e adorável.
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