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510 Words
Capítulo 1 Leandro narrando Eu entro no quarto e vou para o banho, quando saio do banho encontro Gilmara, ela me encara. — Leandro, você já sabe sobre algo da morte do seu pai? – eu a encaro — Não , ninguém viu nada! Somente quando meu pai já estava morto. — Quem encontrou ele? – ela pergunta — Um vapor – eu respondo – eu vou ter que dar uma saída. — Agora? – ela pergunta – você acabou de enterrar seu pai. — Por isso mesmo, preciso resolver umas coisas. Eu volto logo. Eu saio de dentro de casa e acendo um baseado, essa invasão tinha acontecido somente para que meu pai fosse morto, quem comandou ela, fez ela certeira, tirou o foco de tudo e levou meu pai lá para cima por algum motivo, era alguém próximo eu tinha certeza disso. Eu subo na moto e vou até onde Patrycia estava, eu fico cuidando ela sair e vejo quando um táxi para na frente da pousada, eu saio de cima da moto e pego ela pelo braço. — Precisamos conversar! – eu falo para ela e ela me encara — Me solta, Leandro. Agora! – ela me encara — Você não pode ir embora! — Ah não – ela fala me encarando e abrindo um sorriso irônico – devo ficar no morro vendo você se casar com outra? Sendo humilhada? — Eu não queria que isso tivesse acontecido, eu estou disposto a largar a Gilmara para ficar com você – eu falo olhando para ela e ela me encara — Não precisa disso – Patrycia fala me encarando – eu não quero mais você e nem ficar naquele morro. — E seu restaurante? Algo que demorou tanto para construir. — Eu reconstruo novamente – ela responde — Por favor não vai embora, estou te pedindo! — Deveria ter pensado nisso antes de acreditar que eu pudesse ter te traído – ela me olha – você foi injusto comigo e isso não tem perdão. — Você não precisa ir embora, assumo meu erro! — Agora é tarde – eu olho para ela – eu preciso ir , vou perder meu voo! Eu largo seu braço e ela entra no táxi, vejo o táxi se distanciar e meu celular começa a tocar e era Gilmara, eu acendo um baseado antes de subir na moto, respiro fundo e voltlo para o morro. Quando chego no morro vejo os vapores para cima e para baixo, a tensão estava bem forte após a morte do meu pai, mas a minha tensão também era por ter perdido Patrycia e só quando eu vi ela indo embora, é que eu entendi a merda que eu tinha feito. — Meu amor -Gilmara fala se aproximando e eu encaro ela – acabei de vir no médico, está tudo bem com nosso bebê – ela beija a minha boca mas ver que não retribuo – está tudo bem? — Sim, preciso resolver uns negócios no morro – eu falo e ela me encara assentindo com a cabeça.
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