Feijao narrando O pagode tava no grau. Família reunida, o sol descendo devagar, cerveja gelada, carne estalando na grelha e o riso solto na cara dos malandro. Até a p***a da Adriana, que me tira do sério, tava rebolando pra c*****o na beira da piscina com a Sophia, toda serelepe. E eu, que não sou de ferro, observando, já com o copo na mão e o Zé no pé da mãe do urso, que já ia dar merda também. Tava bom. Tava leve. Mas eu sou cria. E cria sente no ar quando o bagulho vai azedar. Foi só o rádio do JN chiar que o clima dele mudou. Os ombros endureceram, o olhar cortou reto, e a paz que tava no rosto se esfarelou. O moleque travou. Levantou já com a mão na cintura, pegando a arma, logo ele, que está tranquilo até então com a mina dele, os dois de canto mais suaves, ele virou a chave na ho

