Tigre narrando Voltei pra casa arrastado naquela cadeira de rodas maldita, empurrado pela v***a da 02 que não parava de reclamar de dor no braço, dor no pé, dor na b****a. Eu nem respondia. Tava calado, mas minha mente fervilhava. Cada segundo que a Débora passava longe de mim era uma afronta. Ela tinha sumido. Tava claro que tinha fugido pro Alemão pra se esconder atrás de macho. Mas não ia adiantar. Essa mulher ainda era minha. E a minha filha, mais ainda. Assim que entrei, falei seco com a 02: — Vai nesse endereço aqui e busca a Lavínia. Ela me olhou como se eu tivesse pedido pra ela arrancar o próprio útero. — Eu, hein? Buscar a catarreta da Débora? Tá maluco, Tigre? Não vou ficar de babá, não sou empregada tua, nem mãe de ninguém, e essa pirralha aí não é minha filha. — cruzou

