CAPÍTULO — Marina Alves, camisola, caos e close certo O céu da serra tava azul do tipo que dá raiva de tão bonito. A grama úmida, a luz perfeita, e eu com o cu na mão de tanto nervoso — e sem calcinha. Sim. Sem calcinha. Por quê? Porque a primeira camisola era branca, rendada, transparente até a alma, e o stylist falou que “com calcinha marca”. Eu, que m*l sabia posar de biquíni sem pensar em dobrinha, tava ali prestes a ser capa de campanha nacional com a xereca a uma piscada de dar bom dia. E o quê que eu fiz? Fingi confiança. Fingi muito. Mas a verdade? Eu queria correr pra dentro e me esconder debaixo da cama. A diferença é que agora eu tava cercada de gente dizendo “você é linda”, “que energia”, “arrasando!”, e um fotógrafo francês que falava “parfaite” com sotaque sexy enquanto

