Felipe ria com a cara de quem viu um filme de ação pornô e não sabia se ficava chocado ou dava cinco estrelas.
— “Você tá brincando. Ela… tipo… atingiu você?”
— “Com a precisão de uma granada.”
— “E você deixou ela voltar pra pista?”
— “Eu não deixei nada, Felipe. Aquela mulher faz o que quer. Eu só tento sobreviver aos danos colaterais.”
Ele encarou Marina por dois segundos, depois desviou o olhar pra mulher ao lado dela.
— “E essa aí? Essa que tá dançando com ela como se tivesse nascido num carnaval?”
Segui o olhar dele.
A tal amiga.
— “Não sei quem é.”
— “Como assim você não sabe?” — Felipe me olhou como se eu tivesse dito que não sei amarrar os próprios sapatos.
Inclinei um pouco o corpo pra frente, cotovelos sobre a mesa, os olhos fixos na pista improvisada de dança que tin
