capítulo 103

1058 Words

📍 NARRADO POR LEONARDO VERANO O quarto ainda tava no escuro da madrugada quando um “THUMP!” seco cortou o silêncio, seguido de um “AI, MEU CÓCCIX!” tão dramático que eu acordei achando que tinha começado um terremoto e minha cama era o epicentro. Abri os olhos num susto, meio cego, o coração batendo na garganta e o braço tateando instintivamente do lado — vazio. Vazio demais. — “Marina?” — minha voz saiu rouca, ainda embriagada de sono e luxúria não curada. — “Presente,” — ela respondeu, lá do chão. — “Caída, derrotada, humilhada... e com o bumbum latejando como se tivesse levado uma chinelada de karma.” Me sentei, esfregando o rosto. Pisquei até o mundo voltar ao foco e olhei pra beira da cama. E lá estava ela. No chão. Sentada de perna aberta, camisola torcida até o umbigo, cabel

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