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📓 NARRADO POR MARINA ALVES – A MULHER QUE PRECISAVA DE UM PRATO FEITO E UMA FOFOCA PRA SOBREVIVER
Saí da sala com a alma lavada.
E quando digo lavada, é tipo lavada com sabão em pó que promete brancura absoluta em 30 segundos.
Isabela ficou lá, travada.
Leonardo, com cara de quem vai precisar de uma câmara fria pra desinflamar a testosterona.
E eu?
Eu saí desfilando no corredor com a dignidade balançando no ombro junto com a bolsa transversal, sentindo que merecia um troféu, uma Coca bem gelada e uns vinte likes de aprovação universal.
Mas tinha uma coisa me corroendo mais do que a fome:
A identidade da barbie maligna.
Cheguei na recepção ainda com o sangue fervendo e a sobrancelha arqueada de curiosidade.
Letícia tava ali, digitando, fingindo que não tava ouvindo nada — mas
