📓 NARRADO POR LEONARDO VERANO — O CEO COM SABONETE E DÚVIDA EXISTENCIAL NA MÃO
Fiquei uns segundos parado depois que ela saiu.
A porta ainda rangendo. O perfume dela ainda grudado nos lençóis. Meu p*u ainda meio duro, meu coração mais mole do que devia.
Levantei devagar, o corpo doído no melhor sentido possível — com cada arranhão marcando o território que aquela mulher conquistou sem pedir licença.
Fui pro banheiro.
A água quente bateu nas minhas costas como um tapa de realidade.
“Amanhã você vai fingir que nada disso aconteceu.”
A frase dela martelava na minha cabeça.
E o pior?
Ela tava certa.
Eu sempre fui esse cara. O que senta na reunião depois do apocalipse. O que coloca terno em cima da cicatriz. O que vive de silêncio polido e emoções em horário comercial.
Só que…
Ela.
