capítulo 68 Continuação

1405 Words

Ela pegou o envelope, mas não saiu. Não ainda. Segurou firme entre os dedos, como se o papel queimasse. Os olhos gelados começaram a se acender com aquele brilho que eu conhecia desde pequeno — o da ameaça disfarçada de conselho. — “Você acha que venceu, né?” — ela murmurou, a voz baixa, venenosa. — “Mas o mundo lá fora é mais c***l do que você pensa, Leonardo. Eu ainda tenho contatos. Influência. Amigos no conselho.” Cruzei os braços. Inclinei o queixo. — “Então usa todos eles pra tentar reverter. Vai ser divertido te ver sangrar em público pela primeira vez.” Ela trincou os dentes. — “Não brinca comigo.” — “Não tô brincando. Tô avisando.” Ela se aproximou da mesa. O salto batendo firme, o perfume caro se misturando com o cheiro da arrogância ferida. — “Você não pode cortar a

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