Capítulo 5

1098 Words
Flávia narrando: Começo a gritar achando que Felipe poderia estar ainda por perto do cômodo onde eu estava. — que isso menina? — ele abre a porta — que gritaria é essa? — eu preciso da minha roupa, pode pegar pra mim? — como é que é gracinha? Eu tenho que pegar o que? — a minha roupa, esse não é o meu quarto. — e quem mandou você vir pra cá? — ele fecha a porta e se aproxima — eu deveria te dar um jeito. — que? — pergunto com medo, seu tom era autoritário. — por favor Felipe, eu... eu só fiquei chateada ontem, você não me entendeu, só preciso da minha roupa agora... — digo com tensão. — então pede com jeitinho — ele serra os olhos. — por favor... — peço tensa e ele puxa minha toalha. — assim não... eu quero assim... — ele me gruda na parede e começa a me beijar intensamente. Era de tirar o fôlego. Ergueu minhas pernas na parede, de uma forma mais agressiva, mas era bom. Em poucos minutos senti sua ereção me encostar, e era gostoso. Ele abriu seu zíper querendo me penetrar, eu o convenci de não fazermos sem preservativo. O medroso acha que eu era tão rodada a ponto de ter Doenças? Não, ele era o galinha ali! Continuou se esfregando em mim, sem me preencher, o amasso estava tão bom, tão bom que eu estava suando com seus toques. Ele estava de regata, os braços fortes me prendiam bem. Ele não se contentou e me preencheu com os dedos. Eu arfei quando ele encostou em meu interior. — você é uma safada... — ele beija meu pescoço e sim, eu me sentia constrangida, mas naquele momento eu era mesmo uma safada. Por ignorar quem ele era e só pensar no quanto ele era gostoso. Sua mão ainda apertava minha b***a. E estava tão envolvida que ele me pediu um boquete, fui incapaz de negar, e eu queria muito chupa-lo outra vez. Credo, essa não era eu mesma. Enquanto lhe sentia comecei a pensar se ainda era um erro ou se eu estava mesmo optando em curtir com ele? Fiz ele gozar em pouco tempo, o líquido escorreu pelo meu rosto e ele me olhava com satisfação e prazer. (...) — agora eu pego o que você quiser. — ele riu e se recompôs, saindo do quarto eu suspirei com a euforia que foi aquele momento. Ele voltou e jogou a minha mochila sobre a cama. Eu achei aquilo engraçado e soltei uma risada fraca. Me troquei e logo a porta se abriu. — vem... — ele estava logo ao lado. — o que foi aquilo? — pergunto me referindo ao amasso. — foi uma forma de não me estressar com você. — mas eu pedi por favor que me trouxesse as roupas. — não, você pediu por favor pra eu te f***r. — ele me olha de lado. — que? — isso, ou então o que era aquele olhar faminto? — ele diz me encarando. — não sei do que tá falando. — eu te avisei que quem fica comigo gosta e repete. — ele pisca. Caramba que cara convencido, ele conseguia me irritar com isso. — Argh... e onde ta me levando? — você vai ao meu escritório, assinar o papel que o seu pai já assinou ontem. — papel? Que papel? Eu nem sabia que você tinha um escritório! — rio. — Eu não sou só o que você pensa! — então o que é? — além de "extorquir pessoas", como você já falou. Eu também tenho uma meus negócios... — sério? que piada. — rio. — Flávia! — ele me encara. — ta, parei. — eu estava brincando com fogo, mas era um absurdo de engraçado o que ele dizia. Entrei em seu carro e fomos. Eu estava totalmente perdida, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Fiquei calada e por algumas vezes o encarava de lado. — que foi? — ele pergunta. — nada... — ta me olhando muito, não parece ser nada. — aí credo não posso nem olhar pro lado! — você tá gostando de mim né menina? — ele me encara. — que? — começo a rir — aí não faça me rir não... acha que em um dia eu iria me apaixonar por você?! — ironizo. — eu acho. — ele acelera o carro me olhando e me deixando com medo. — você vai bater esse carro! — continuo tensa olhando pra frente, ele era um maluco. Onde eu fui me enfiar? — gata, eu tô acostumado. E você merecia coisa pior, depois do que aprontou comigo ontem. — ele diz desacelerando. — eu não mereço você, isso sim! — eu não diria isso. Que vida você estaria tendo agora? Seu pai vivia torrando todo seu salário, com outros parceiros meus. — como sabe? — pergunto com os olhos marejados. — eu já disse que sei tudo sobre vocês.. devia me agradecer... olha se serve de consolo, ele não está na rua da amargura. Desde ontem ele está tendo um bom suporte. — como assim? Tá bancando ele?! — digamos que sim. Ele pisou na bola sim, comigo. Mas eu fui bondoso, afinal ele cumpriu a parte dele, assinando e concordando com a sua vinda até mim. Então eu vou manter uma ajuda de custo, só por isso. — porque seria tão grato em me ter? Você nem me conhece direito... — fico assustada. — ah, Eu conheço bem.. mas... não pense que estou te amando, isso está bem longe. Mas confesso que sempre foi um sonho de consumo pra mim, mas depois eu te conto a história. — história? Você é maluco!! — pode ser... estamos chegando. — não vai me dizer porque tá fazendo tudo isso? — ainda não. Já disse. — ele estaciona o carro. — chegamos! — já? — sim.. agora você vai conhecer meu outro trabalho. — eu em... — desço perplexa com tudo que ele dizia. Não conseguia ignorar tudo que ele me disse, eu confesso que senti medo, mas também uma sensação boa... só de saber que está tudo bem com meu pai eu fico mais tranquila. Se bem que vindo dele não se pode confiar, um agiota não costuma trabalhar com verdades. Mas ainda não era o momento de pensar nisso. Felipe me fez assinar alguns papéis. Que seriam uma espécie de confirmação do meu compromisso a ele, o doido precisa disso, pra ter certeza que não vou fugir. Se bem que fugir é uma ótima ideia.
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