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EMELIA — Disseram-me que você não está comendo e está se recusando a usar as roupas que comprei para você. Diga-me por quê isso — exige Massimo, me encarando. Meus pulmões se contraem, mas desejo que meu corpo funcione e bloqueie o medo. Se eu mostrar meu medo, ele usará isso contra mim. Ele vai usá-lo para tentar me controlar. Nada disso é bom, e se eu não me defender, ele vai me forçar até não sobrar nada de mim. Não posso deixar isso acontecer. — Eu não quero nada de você, — respondo, levantando o queixo em desafio. Um estrondo profundo ressoa em seu peito. Eu juro que soa como um rosnado. Como o som que um urso faria, ou um lobo faminto. — Você acha que é assim que isso funcionará? — Onde estão minhas coisas? Você me trouxe aqui e esperava que eu ficasse bem com essa merda

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