EDWARD Acordei com um barulho insistente. O som estava tão alto que irritava meus tímpanos. Atordoado, olhei para de onde vinha o barulho e notei o celular de Ana Beatriz tocando sem parar. Provavelmente é o seu despertador. Pensei olhando para Ana Beatriz que dormia serena sem nenhuma pretensão em acordar com o barulho. Um lado meu estava feliz em vê-la dormindo tranquilamente, mas por outro, desejei que ela acordasse e nós fizéssemos amor mais uma vez. Apenas uma vez não foi o suficiente. Nem sei como pude pensar que seria. Contudo, ainda que eu a quisesse, não ousei acordá-la, zelei um bom tempo pelo seu sono, me certificando que ela estava bem. E antes de eu mesmo sucumbir ao cansaço, em nenhum momento ela chorou, enquanto dormia, e acordou assustada. Levantei-me apressado e nu

