Sem Tempo para perder

1756 Words
A luz da lua ainda marca presença, o Sol parece está distante, ambos estão apressados mas cansados. O clima frio encobre seus corações gélidos. Alex passa a mão em sua testa sentindo a ferida causada pelas bancadas, seus dedos se marcam com o próprio sangue, o mesmo encara seus dedos e pensa consigo mesmo o quanto isso vai doer quanto a adrenalina se acalmar em seu corpo, James se aproxima do jovem com uns dos remédios de dores de cabeça e o entrega para o mesmo. James: Aqui, Toma antes que comece a doer! Alex: Obrigado! James: Enfaixa logo essa testa, não deixa esse machucado aberto não! E se precisar de mais remédio é só pedir. O jovem aceita de bom grato, pegando em sua mochila umas das garrafas de água e tomando um gole pra engolir o remédio, logo escutando James o mesmo pega em sua mochila um pedaço de pane que o molha, limpa a sua ferida, torce o pano e o usa novamente para enfaixar sua testa. O rapaz olha para o jovem se tratando, e com face de pena e preocupação o pergunta... James: Você está bem? consegue continuar... Alex: Sim! Vamos logo, está de noite ainda e não parece bom continuar aqui... James: Pelo menos já estamos mais perto, podemos continuar a pé. Alex: Sim... c*****o foi do balacubaco em... James: Não pegou na pele não ? Alex: Não, a ideia até que funciono... James então pega e acende a sua lanterna e toma frente na caminhada pela estrada, logo ao seu lado o Jovem o acompanha , o rapaz aproveita e vai em direção do brindado capotado , o vasculha com seus olhos, o abrindo, pelo visto encontrou algo do interesse, agarrou 3 carregadores de munições as conferindo e logo guardando em seu colete, do mesmo 2 granadas de mão e também as pendurando em seu colete balístico. James: É pouco mas vai quebrar o galho... O jovem apenas observa quieto porém sorridente com o achado do rapaz, mas logo ambos voltam a caminhada rumo ao aeroporto. Distante atrás dos restos dos gigantes de concretos que se entendiam por prédios um gigante luminoso aos poucos surgia, o Sol está nascendo, já está amanhecendo e do mesmo se aproximando dos seus destinos eles estão. Com os raios do Sol batendo em suas rostos logo o clima vem se aquecer, em momentos protegidos pelas sombras dos prédios, em momentos apavorados pelo que se mantém e escutam vir dos prédios, os gigantes de concreto parecem possuem olhos, ouvidos e bocas, os dois sabem oque se escondem la dentro, mas ambos se questionam mentalmente... Será que realmente se escondem ? Estão adormecendo ou apenas observando oque veio se tornar desconhecido, mas desconhecido para quem? James: Estamos chegando, o aeroporto ali na frente... Alex:É mas está meio estranho né... James: Sim... Pode apressar o passo ai ! Distante o rapaz se tem o a construção do aeroporta capturado pelos seus olhos, do mesmo o Jovem, más que se estranha com o seu arredor, não a estrada em si mas aos prédios se sente observado, do mesmo James compartilha da mesma sensação, então ambos iniciam uma leve corrida trotando. Com o suor escorrendo pela face e percorrendo seus corpos, com o esforço rapidamente, finalmente eles chegam e estão a frente do aeroporto, mas logo não se encontram muito contentes. James e Alex olha o local de cima em baixo aos quatros cantos e estranham aterrorizados... O cheiro podre está presente ao ar em todo canto, as moscas fazem a festa e logo alguns corvos se aproximam para contemplar os corpos estraçalhados em pedaços, com os órgãos jogados ao chão juntamente aos lixos, tal paisagem embrulha o estomago de Alex e o quase provoca vomito, mas o mesmo se n**a a vomitar, mas não se aguenta pois o cheiro o estimula vomitando. James simplesmente se encontra sem reação, abalado com sua mente conturbada, mas o mesmo la no fundo sabia que as chances eram baixas, o rapaz encara os veículos quase todos e blindados destruídos e capotados, as paredes e esburacadas e os vidros em cacos ao chão, as paredes pareciam ter sido pintadas com sangue, em momentos James se encontra em xingamentos. James: d***a, d***a, m***a, mas por que uma desgraça dessa esse inferno está acontecendo?? desacreditado mas é notável o intenso confronto que ali ocorreu. Tentando se estabilizar emocionalmente o rapaz desvia seu olhar para a lateral do aeroporto que do mesmo percebe Alex caminhando rumo os bloqueios de grade da pista, James decidi o seguir curioso logo notando-se que... Alex: Eles estão tudo na pista... Mas eu não vejo nenhum avião... Ao se aproximar das cercas de grade Alex percebe e se espanta com a quantidade de bestiais lá dentro na pista de baixo da Luz do Sol, alguns imoveis, outros se movimento de um lado para o outro, rapidamente Alex retorna se escondendo e James segue seus passos, logo então o rapaz puxa de volta o jovem pelo seu braço em silêncio, caminhando rapidamente rumo a uns dos veículos blindados que melhor conservado visualmente está. Rapidamente James entra no blindado e se senta no banco do motorista e novamente Alex no banco do passageiro logo ao lado na frente, passando a mão pelo painel confirmando que a chave está na ignição, logo averiguando a parte de trás do blindado, mas infelizmente nada útil encontrou ali, logo fechou as portas e janelas do carro. James: Ok , ok ...Está bem... nenhum avião, quer dizer que pelo menos uma grande parte conseguiu evacuar !? Certo? Alex: ... Acredito que sim man, e uns dos motivos dos bestiais se reunirem lá foi o som das turbinas que os chamaram a atenção... ou tentando perseguir os restante... James: Ok... ok... Seguinte, oque você acha da ideia de nós pegarmos esse possante e irmos até Rio de Janeiro ? Alex: De carro ? sem mais nem menos ? James: Sim, é o jeito cara, vamos procurar uma base sla, nós temos que resolver um jeito. Aquela não vai ser a primeira nem a última bomba... Alex: É... verdade, sabe se algum lugar vai ficar livre dos bombardeiros? James: Se não me engano o amazonas e as áreas que mais produzem na agricultura, vão tentar conservar essas áreas.... Alex: Entendo... Vamos, vamos embora! James: Ok, passar no posto abastecer pegar combustível reserva, bateria pro carro, passar numas lojas arrumar algumas placas solares e uns celulares, passar no mercado e encher a traseira de suplementos e vazar. Alex: Tranquilo... Por mim está ótimo! James: Então vamos, vou só testar o rádio aqui... Após entrarem no blindado, e terem uma conversa de alivio e decisões, é inegável que ambos se sentem mais leves e alegres, é notável no semblante de ambos, até mesmo o tom de voz se encontra mais suave e calma,praticamente pela jornada aquele blindado será sua casa, seu abrigo, e os mesmo vão o preparar e se prepararem parar a jornada, que será longa, mas o quão longa ? James leva a mão a chave para ligar o carro, mas percebe-se e lembra de algo que foi tão natural para ele, e o mesmo havia o esquecido por um tempo, a rádio do blindado, rapidamente com um sorriso de canto de boca ele leva sua mão ao rádio pronto para o ligar e testar o mais rápido e possível, o jovem observa atenciosamente e quieto, claramente nervoso e ansioso, nas primeiras frequências somente se escuta os ruídos e ziados, com a mudança parece se formar alguma voz escondida entre os ruídos, James e Alex percebem a voz, intrigando o rapaz e o instigando a procurar ainda mais entre as frequências e canais, os dois perdem muitos e longos minutos, ignoram até mesmo o calor infernal que vai se formando la dentro e do mesmo o cheiro podre exterior que começa a invadir aos poucos, mas a concentração de James chega ao limite, ele simplesmente para gira a chave do blindado e o liga, o ronco do motor ecoa, mas aparentemente ninguém lá fora deu importância e os ignorou, era oque parecia mas aos poucos ambos viram alguns bestais aparecendo de dentro do aeroporto, logo ao avistar James da ré manopla o blindado com maestria enquanto Alex colocava os cintos de segurança, ao mesmo estante o rapaz também os coloca, curiosamente o bestial nem se deu ao trabalho de correr e os perseguir, o jovem acha curioso, observa enquanto se distanciam mas nada comenta. James: Vamos contornar o centro, oque acharmos no caminho vamos pegando... O rapaz começa a relembrar os pontos de parada e do mesmo retorna a mexer no rádio aos poucos, aproveita e liga a refrigeração do carro e abre as janelas para aliviar um pouco, após alguns minutos fecha as janelas e retorna a mexer no rádio, más novamente apenas ruído, logo o rapa desiste novamente, desliga o rádio, aos poucos vai diminuindo a velocidade do carro até o parar até que... James: Pega a mochila, vamos comer um pouco... Estou morto de fome! Alex: Opa, também estou cagado de fome... Pelo visto finalmente terão uma pausa para uma refeição, Alex rapidamente pega as mochilas e as abrindo e pegando comida enlatadas, algumas barras de cereais e as passando para James, logo duas garrafas de água e colocando sobre o painel, ambos então repartem o pouco que possuem, e começam a comer... James: Eu precisava disso cara! Alex: Faz nem dois dias que estamos nisso... mas cara que fome, como isso é bom! James: Rapaz pode estar bom, mas não chega aos pés da comida que minha esposa faz, Cara ela me dominou pela barriga! Alex: É que você nunca teve a honra de provar as comida das minhas tias, Joanice e Marlenne, elas manda e domina na cozinha. James: Seii... Temos que marcar uma Janta, e um churrasco em quanto isso acabar! Alex:É sábado e domino só comendo carne! James: E tomando aquela cerveja das boas em, vou cobrar em ha ha ha ha ha Alex: To vendo que quem vai ter que ficar no pé pra esse churrasco acontecer vai ser eu em, só acho ha ha ha ha. Em estantes oque seria um simples parada pro lanche se tornam um mar de lembranças e promessas, com orgulho James se gaba de sua esposa e sua habilidade na cozinho, não ficando atrás Alex tem em sua família oque acredita ser a melhor ou umas das melhores cozinheiras a sua tia Joanice e Marlenne, em minutos estão tão conectados parecem até melhores amigos ...
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