Capítulo 3.

817 Words
Michelli... Ó Guilherme disse que depois queria conversar melhor comigo, apenas assenti e fui embora, a Ma foi o caminho dizendo que shippa, mais iludida que eu só ela! Entrei em casa e já fui direto pra cozinha, mó fome, novidade né? Minha mãe já tava lá cozinhando, acho que é Strogonoff, uma das minhas comidas preferidas, tô sendo muito mimada vou acabar ficando m*l acostumada. -Oi tia, tamo com fome- falou a Marcela sentando na cadeira e eu dei risada. -Ô jantar ainda vai demorar uns trinta minutos, mas tem bolo de limão na geladeira- falou a minha mãe mechendo em uma panela. -A gente lancha na casa da tia Bruna, vamo Marcela- chamei e ela levantou animada. -Voltem pro jantar, e nada de encher o buxo de besteira viu- falou a minha mãe e eu assenti. Saímos de casa indo direto pra casa da tia Bruna, imagina como está os gêmeos? Ela não teve mais filhos, errada não tá, deve dá um trabalho do caramba. Hoje a gente não para em casa viu, tantos lugares e pessoas que eu sinto saudades que quando posso ver já me empolgo. Bati na porta e logo uma menininha que provavelmente é a Camilly abriu, ela fez uma cara de deboche e logo em seguida gritou "mãe". A tia Bruna apareceu na porta e arregalou os olhos quando me viu, logo me abraçou forte e eu retribui, ela me puxou para entrar e a Ma também, nós sentamos no sofá e ela começou a falar toda animada. -Bem que ouvi falar que tu tinha voltado, mas eu achei muito estranho então nem botei fé mulher, tu tá muito linda- falou sentando ao meu lado. -Obrigada tia, os estados unidos me fez bem- falei com um sorriso no rosto. -Mas conta aí pra tua tia, pegou muitos bofis lá?- perguntou e eu não segurei a risada. -A minha filha, essa daí fazia o rapa, porém ela escolhia direitinho com quem ia ficar- falou a Marcela e eu assenti. -Gostei de ti mona, toda desenrolada, vai fazer sucesso aqui no morro, só não vá se meter com traficante escroto- falou a Bruna e a Ma assentiu. -Tamo com fome, tem nada pra lanchar aqui não tia?- perguntei e ela logo se levantou indo pra cozinha. -Venham aqui, não sejam tímidas- chamou a gente. Eu e Marcela logo fomos seguindo ela, sentamos nas cadeiras e a tia colocou um bolo de chocolate e biscoitos recheados na mesa, pegou dois todynhos e nós já fomos devorar óbvio, só não podemos encher o buxo, se não a minha mãe quebra uma vassoura nas nossas costas. O Menor chegou em casa, comprimentou a gente e conversou um pouco mas logo foi dormir, porque passou o dia fazendo cobranças. Espero arrumar um emprego logo, não quero ficar dependendo do meu pai. -Hoje vai ter pagode, vocês não querem ir não?- perguntou a Bruna e a Marcela já abriu um sorriso. -Vamo, vamo, tô animada- falei e ela assentiu. -Mais tarde eu passo na tua casa então, de 21:00 estejam prontas viu- falou e eu assenti. Fomos pra casa porque já estava ficando tarde, quando chegamos, o meu pai já estava em casa, dei um beijo na bochecha dele e fomos pra cozinha, minha mãe colocou nossa comida e já fomos comendo tudo, sempre sobra um espacinho na barriga né minha filha?. -Vamo pro pagode hoje mãe?- chamei e ela negou. Nem insisti, fui chamar o meu pai, porque se ele for ela vai, me sentei do lado dele encostei a cabeça em seu ombro. -Ô pai, vamo pro pagode que vai ter hoje?- perguntei e ele ficou pensando- Porfavorzinho, já é uma comemoração que eu voltei- falei e ele assentiu. -Vamos então, vou falar com a tua mãe, deixar as crias com a vó de vocês- falou e eu dei um sorriso. Puxei a Ma e fomos se arrumar, tomei um banho, passei hidratante, perfume, fiquei toda cheirosa no pique. Coloquei um vestido vermelho, um pouco curto, colado no corpo, com um detalhe de a******a do lado. A Marcela colocou um vestido preto super lindo, a mona é gata pra c*****o, não podemos negar, a gente já se pegou uma vez quando estávamos um pouco bêbadas, porém nunca mais tocamos nesse assunto. Arrumei meu cabelo, que tá bem cacheado, escutei o meu pai chamar lá em baixo, coloquei um sapatênis branco com dourado e descemos juntas. Meu pai até aplaudiu, pai babão. Minha mãe também está um arraso total, com uma saia não muito curta e um cropped, toda de prata, pensando em começar a pegar as roupas dela emprestado. Meu pai foi deixar as crias na casa da minha vó e fomos logo pro pagode junto com a minha tia que chegou bem na hora que estávamos saindo, ó Menor nem veio por um milagre, ficou com as crianças em casa, tá todo paizão ele.
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