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858 Words
Pov Ana.
Os dias passaram correndo e já é segunda, desde o dia em que Christian me colou em um taxi, na quinta feira, eu não o vi, ele também não fez questão de me ligar.
Hoje acordei mais cedo já que é meu primeiro dia de trabalho, acordei as sete e começo as nove.
Tomo um banho e deixo meu cabelo secar naturalmente, visto um vestido tubinho preto e faço uma maquiagem simples.
Olho no relógio, ainda tenho bastante tempo, então decido sair para tomar café da manha fora de casa.
Pego minhas coisas e ando pela Seattle atrás da minha padaria favorita.
Vejo um homem vendendo jornal por cinquenta centavos, compro e a primeira coisa que leio me deixa pasma.
"Christian Grey em evento beneficente de sua família com uma misteriosa loira ao seu lado."
Vejo a foto dele, que esta serio na foto, e uma loira peituda sorrindo para a foto.
Nesse momento sinto raiva, agora eu sei por que ele não me chamou, por que estava comendo outra!
Desisto de ir comer alguma coisa, meu estomago esta revirando, com certeza não aceitaria nada agora.
Vou andando para o meu novo trabalho, não sei por que mas meu mancado esta mais evidente, como se estivesse carregando algum peso.
Chego no trabalho mais cedo, meia hora antes, meu chefe, Jack Hyde, que me entrevistou olha para mim.
– chegou cedo Anastácia.
Dou um meio sorriso.
– sim.
– bom, então vamos começar e você sai meia hora mais cedo.
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Pov Grey.
Odeio esses jantares beneficentes que minha mãe faz, nao que eu seja obrigado a ir, mas não gosto de fazer desfeita.
Ai vem aquela amiga irritante da minha irmã,Lily, que esta sempre no meu pé.
Quando um fotografo foi tirar uma foto minha essa i****a se perdurou do meu lado toda sorridente, me deu uma p**a vontade de esgana-la.
Fiquei mais meia hora, e depois fui embora.
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Pov Ana.
O dia foi calmo, Jack é um chefe atencioso e paciente, acho que nosso trabalho juntos vai dar certo.
Saio as quatro e meia e vou andando ate meu apartamento.
Meu celular bipa com uma mensagem.
"vem para o meu apartamento"
Nao foi nem um pedido, foi uma ordem.
Bem, ele iria ficar esperando.
Nao estou so com raiva, estou magoada, estava começando a ter sentimentos por ele, mas ele não passa de um homem que usa as mulheres. Naquele bendito contrato estava escrito que teria que ter fidelidade entre nos dois, que merda de fidelidade é essa?!
Para tirar meus pensamentos de Christian começo a contar meus passos enquanto ando, uma mania que nao consigo perder.
Chego no apartamento e Kate nao esta, com certeza esta com o seu ficante.
Tomo um banho um frio, e coloco uma roupa simples, um shorts e uma blusa larguinha para ficar em casa.
Vou para a cozinha e pego ingredientes para fazer macarronada americana, assim me distraio de tudo que eu estou sentindo.
Coloco o macarrão para ferver e começo a cortar os pimentões e os outros ingredientes.
Jogo o macarrão no escorredor e coloco devolta na panela, coloco todos os ingredientes e mexo, quando vou pegar o prato a campainha toca.
Será que Kate esqueceu a chave?
Abro a porta e dou cara com Christian.
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Pov Grey
Anastácia não atende minhas chamadas e não responde minhas chamadas devolta!
Já estou com raiva aqui!
Pego seu relatoria e vejo seu endereço.
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Pov Ana.
O que Christian faz aqui?
Como ele sabe onde eu moro?
– o que você esta fazendo aqui Christian?
Ele parece nervoso, como se estivesse no direito de estar!
– você não responde minhas mensagens e não atende nenhum telefonema meu!
As mensagens eu sei, mas os telefonemas não, já que meu celular esta no meu quarto.
– meu celular ficou em casa Christian, fui trabalhar hoje – não vou dar o gostinho do que eu estou sentindo para ele - eu estou bem, agora você já pode ir – lhe digo apontando o elevador.
Eu não estou afim de lidar com Christian, na verdade não quero nem ficar no mesmo ambiente que ele de tanta raiva que eu estou.
Ele me olha chocado.
– voce não vai me convidar para entrar? – ele pergunta.
– não, na verdade eu nem sei como voce veio parar aqui, já que nunca te dei meu endereço. – digo esperando que ele deixe algo escapar.
– então voce não me quer aqui? – vejo que ele ainda esta chocado e com dificuldade de entender.
Assinto novamente e lhe indico novamente o elevador.
Quando ele esta quase chegando no elevador lhe chamo gritando seu nome.
– Christian!!!!
Ele olha para mim quase como se houvesse uma esperança de que ele fosse ficar, mas ele não poderia estar menos enganado.
Ele me olha esperando o que eu tenho a dizer e praticamente guspo as palavras para fora.
– eu não faço sexo a três. – e fecho a porta na sua cara sem ver sua expressão.
Volto para meu macarrão e coloco um pouco no prato e como normalmente como se Christian não tivesse aparecido aqui.
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