A Perda do Lobo

1098 Words
Em Áustin Uma chamada “Mano, estou perplexo com que acabo de saber, como isso foi acontecer?” “Não seu Leoni. Tivemos um reencontro maravilhoso, fizemos planos; mas infelizmente ela está morta. Algo não está batendo nessa história. “ “Talvez ela tenha mesmo se desequilibrado e caído.“ “Nunca soube que um grupo deixasse para trás membros numa caçada.” “Pois é mano, veja essa história direito, alguém não queria vê-los juntos outra vez.” “Não acredito que tenha partido de nossos pais. “ “Também não. Mais alguém tinha interesse.” “Estou sofrendo cara, por mim voltaria pra aí e lutaria até morrer.” “Calma. Não é assim que se resolve. Deixe passar essa turbulência, aí você volta.” “ Está bem. Se cuida Leoni, vou desligar.” —Oi meu filho, estava falando com seu irmão? Como ele está? —Na mesma enrolação mãe. A propósito, todos por lá pensam que sou eu que está lutando. —Não devia se envolver nas trapaças do Leoni. Eu o amo, mas seu caráter nada puxou a nossa família. —Puxou ao Johan, só pode! —Nem brinque com uma coisa dessas, se seu pai ouve dará problemas. —Bobagens mãe, somos trigêmeos, filhos do Dan. —Mas foi com o Johan que vivi por mais de oito anos. Seu pai jamais se perdoará por isso. —Relaxa mãe. O Leoni é esperto. Tudo isso por causa de mulher, fogo de palha, logo ele se sai. — Está na hora do seu irmão casar-se e nos dar netos . —Pensei que a preferência fosse por mim. —Meu filho, pensei não se importar com os desejos comum aos humanos. —Mãe, quando não sabia ainda que era im lobo, me completava com um humano, sentia as mesmas sensações e até mais ostensivo, uma delas o amor. Como não sentir ciúmes? —Ah, Sony, está fragilizado. Mas alguém tocará de novo no seu íntimo fazendo esquecer de quem partiu. —Ela não cairia mãe, era muito atenciosa, ela não se mataria. Alguma coisa aconteceu. —Não pense bobagens meu filho. Lobos caem, desequilibram de penhascos. —Como meus avós Celena e Órium ? Não foi o que soube. —Eles não cairam, seu tio Luxor os matou. —Então concorda comigo, ela não cairia. Foi arremessada. —De uma coisa eu sei. Jamais seu pai faria tal monstruosidade. Tão pouco eu. —Esquece. Já perdi meu amor mesmo, só resta me conformar. —Nesse caso é o melhor a fazer. Sony não se daria por vencido. Ele buscaria formas de provar que estariam errados. Alguém cometeu esse crime, só restaria saber quem. Latoya —Hermez, ainda não entendi como pôde deixar para trás nossa irmã. —Agora vai me culpar por não te-la esperado? Vocês precisam superar isso. Não é a primeira loba que fuma seus baseados e acham que podem sair voando. —Sabe que ela não curtia isso. Aliás, nenhuma de nós usamos alucinógenos, agora... você, já andei sabendo que usa outras substâncias pesadas. —Cala essa boca Latoya!! Se te escutam serei banido. —Ah, então confirma. —Não confirmo nada. Mas se usasse seria problema meu. —Você andava espionando os passos dela quando se encontrava com o Sony no lago. Qual era a finalidade? —Mas que absurdo! Veja lá onde vai me meter com essas acusações. Eu trabalho para o Alpha, a sua matilha. Devo obrigações a ele, se espiono ou não faço por determinação dos superiores. —Eu sempre soube que essa unificação daria problemas. Nós não temos que viver aqui com vocês. Temos nossa matilha, somos livres para escolher. —Se fosse livre a Luna Deby não as traria para viver aqui. —Ela nos disse que seria por um tempo, até nos relacionarmos bem uns com os outros. —Dessa inovação surgiu a idéia do seu filho se apaixonar por uma ômega sem identidade. —Não fale assim! Sua origem nunca nos importou, ela sabia como se comportar, era gentil e esperta. Alguém pagará por isso. —Cansei! Eu juro que desejo que o Alpha livre-se de vocês todas !!- Hermez deixando Latoya falando sozinha. Latoya está desconfiada, Hermez era arredio, vivia espreitando as lobas recém chegadas para levar ao seu aposento. Era como um teste drive antes que os demais lobos satisfizesem seus instintos. Apesar da Alcatéia do Alpha Dan não aceitar arbitrariedades como na época do seu pai, ainda imperava entre sua matilha alguns insubordinados que usavam de ameaças contra as lobas. Naquela noite, ele se desviou das lobas alguns quilômetros antes de chegar na alcatéia. Latoya e as demais não se deram conta de imediato da falta da Ômega. Questionando ao Hermez sobre o sumiço, ele responde friamente que ela deveria está nos braços do amado que acabara chegar de viagem. [...] Alpha, Dan — O que está tirando seu sono meu amor.- Dan acaricia as mechas de sua amada Deby. —É o Sony, não queria te preocupar com isso agora que chegou de viagem. —Ele continua com aquela idéia de assassinato? —Ele só não acredita em suicídio, muito menos que tenha se desequilibrado. Só sobra crime mesmo. —Mas ninguém aqui teria intenção de matá-la. Ao menos nós não. —Amor, eu a conhecia bem, apesar de não ter convivido os últimos anos por ela ser ainda uma menina, mas soube de seu comportamento através das anciãs, não era uma ômega do tipo que se entregava para obter facilidades, ela era reservada. Talvez por isso o Sony se apaixonou. Dificilmente teria motivos para tirar a própria vida. —Não sabemos quem poderia odiar essa relação. Há ciúmes entre muitos aqui, ainda mais que fizemos essa unificação temporária, acho que não soou bem para todos. Alguns até partiram. Pode ser algum desertor. —Tem razão. —Não se preocupe, falarei com nosso filho. Acho que desde que ele voltou não dei a devida importância ao fato, ele precisa de um pai presente nesse momento. —Ai Dan, faria isso por ele? O Sony é muito bom, íntegro. Esteve segurando a barra do Leoni, que por sinal ainda está aprontando por lá. Agora está se fingindo do irmão. Isso dará na maior confusão. —Esse Leoni nunca aprende! Assim que os ânimos por aqui acalmarem com o Sony vou ligar pra ele. Talvez esteja na hora de vir para Áustin. —O difícil será tirá-lo do tatame. —Ele não viverá eternamente lutando. Em um momento vai ter que decidir. —Vou torcer por isso meu amor. ...
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