Capítulo 6

2048 Words
Acordo com o barulho da campainha tocando desesperadora mente,procuro meu telefone pra ver a hora e o acho embaixo de mim vejo que já são 12:00 e mais de 100 ligações,tem até um número desconhecido que nunca vi na vida levanto correndo e vou atender a porta,quando eu abro me deparo com os rostos da Mari e do Edu me encarando totalmente preocupados,Mari me abraça forte e começa a chorar olho Edu que passa a mão no rosto indo pra cabeça e suspira em alívio. - Gabriela por onde você andou meu Deus,você tem noção do quanto ficamos preocupados com você,até para o Lucca liguei pra saber se você estava com ele poxa vida por que fez isso com a gente,cansei de te ligar quero dizer cansamos né.- ela olha pra Edu que concorda com ela. - Poxa Gabi você vacilou feio dessa vez o que te deu,estava jantando e a Mari me liga aos prantos dizendo que uma colega sua do estágio ligou pra ela dizendo que você saiu chorando correndo do hospital e aí tentamos te ligar inúmeras vezes e você não atendeu uma ligação.- olho pra eles e sinto as lágrimas descendo em silêncio pelo meu rosto. - Ai gente nem sei por onde começar,sentem- se por favor.- eles sentam mais eu fico em pé, começo a andar de um lado a outro da sala e então decido começar.- Bom Mari lembra que eu estava passando m*l alguns dias atras e você queria me levar ao médico pois bem ontem no hospital passei m*l novamente e então a Laura me levou ao laboratório e aí descobri que......,aí meu......,bom descobri que estou grávida.- falo sentando e chorando horrores,olho para os dois que me encaram de boca aberta sem dizer nada. - Gabi minha amiga do céu como você deixou isso acontecer.- ela se levanta e me abraça,me agarro mais ainda nela e choro copiosamente, Edu ainda não disse nada mais se levanta e vai até a janela.- É dele não é amiga? - É sim Mari e eu estou com tanto medo dele achar que eu fiz de propósito,eu não queria engravidar agora e você sabe disso,fiquei tão empolgada que acabei esquecendo de tomar a pílula e ele também não se protegeu,eu não sei o que fazer.- Falo ainda chorando e Edu se vira. - Eu não sei quem é o pai do seu filho,mais ele que não ouse a duvidar de você Gabriela ou rejeite essa criança que não tem culpa de nada,eu acabo com a raça dele se ele te abandonar nesse momento.- Edu fala irritado e me abraça junto com mari.- Olha fique sabendo que você não está sozinha,você tem a gente e no que depender da gente esse bebê terá todo carinho do mundo nossa anãnzinha.- ele fala olhando de mim para Mari e acabamos rindo. - Você vai contar pro Lucca né?- engulo seco com a pergunta da Mari. - Não sei Mari estou morrendo de medo.- ela seca uma lágrima dos meus olhos e me olha sorrindo. - Claro que você vai falar Gabriela seu bebê não tem culpa de nada,faça a sua parte como mãe honesta e honrada que você é,agora se o pai vai querer conhecer amar e cuidar aí já é com ele,até porque quem vai perder será ele,apenas faça a sua parte.- Edu fala firme e sei que ele tem toda a razão, mesmo que o Lucca e eu não sejamos um casal não tenho o direto de fazer com meu filho o que fizeram comigo,agora se ele não quiser assumir não será culpa minha por que a minha obrigação de mãe eu farei com muito amor. - Obrigada mesmo viu amo muito vocês agora por favor vamos comer algo que estou morrendo de fome,mais qual dos dois ira pagar por que tenho de agora em diante terei que fazer contenção de despesas.- me levanto rindo e vou para meu quarto me arrumar. - Pronto começou a exploração,só vou pagar por que é para meu afilhado.- Mari já se intitula madrinha do bebê e o Edu a olha torto. Vou para meu quarto um pouco mais aliviada,fico feliz que meus amigos não me julgaram e sim me apoiaram mais sei que ainda falta a parte mais difícil que é o Lucca, não sei como ele irá reagir e isso me assusta,ele é reservado um pouco sério e além disso tudo policial federal se ele achar que estou querendo dar o golpe pode querer me prender preciso ir com calma na hora de falar com ele. Coloco um macaquinho soltinho preto com estampas africanas e ficou lindo,me olho no espelho e automaticamente minhas mãos vão para minha barriga e já imagino ela grande com meu bebê se mexendo,sou interrompida com Mari entrando dentro do quarto. - Já está se imaginado de barrigão né.- ela fala sorrindo e fica na frente do espelho comigo. - Sim amiga,espero ser uma ótima mãe para meu bebê.- suspiro em alegria. - E será fique tranquila,você é uma pessoinha maravilhosa amiga não tem quem não goste de você,se o Lucca não quiser vocês ele é um babaca de marca maior.- ele passa a mão na minha barriga que ronca alto e acabamos rindo.- Bom vamos alimentar essa criança. Pego minhas coisas e saímos de casa,acabamos indo no restaurante da Beatriz irmã do Lucca,pedi para Mari não comentar nada por quero falar com Lucca primeiro,como não sei a reação que ele irá ter então prefiro contar aos outros na hora certa,pego um prato e me sirvo com uma macarronada a carbonara que estava maravilhoso,de sobremesa pedi bombas de chocolate,não sou muito fã mais devido a gravidez me deu água na boca só em falar o nome, Beatriz que sentou com a gente não entendeu nada mais também não cometou. Acabamos nosso almoço e fomos ao shopping,Mari e Edu insistiram em comprar um par de sapatinho vermelho mais como cada um queria dar um acabei ganhando dois pares,nem liguei por que enquanto eles brigavam entre eles eu saboreie um delicioso sorvete de coco com manga, gostei tanto que pedi pra embalar pra levar pra casa com certeza virei aqui mais vezes. Depois de um dia inteiro na rua fomos pra casa,Mari me deixou em casa e foi embora hoje ela iria encontrar com o Tiago e disse que precisava de tempo pra ficar linda pra ele,comecei a rir e acabei lembrando do Lucca mais deixei pra lá esse pensamento e fui tomar um banho e assitir tv,como de costume acabei dormindo,acordo de madrugada com sede e vou na cozinha beber uma água volto pra cama e fico pensando em como minha vida mudou da noite para o dia e pego no sono em seguida. Já se passaram uma semana desde que descobri a gravidez ainda não tive coragem de contar ao Lucca e Mari me deu até hoje pra contar e procurar um médico pra saber como estão as coisas,então aqui estou eu em frente ao prédio da polícia federal pra contar ao Lucca que ele será pai,respiro fundo e entro no prédio ganho alguns olhares e algumas cantadas mais as ignoro, finalmente vejo um balcão de informações e vou até ele. - Oi bom dia,a moça atrás do balcão me olha por cima do óculos. - Bom dia,em que posso te ajudar senhorita.- ela volta a olhar para o computador. - Eu queria falar com Lucca.- antes que eu terminasse de falar ouço a voz dele atrás de mim e não consigo me mexer de nervoso,se antes eu não queria entrar,agora eu quero fugir com o tom autoritário e imponente dessa voz. - Pois não em que posso ajudar.- me viro devagar e nossos olhos se encontram,meu coração parece que vai sair pela boca,ele está mais lindo do que nunca com o uniforme de trabalho,respiro fundo e finalmente o respondo. - Podemos conversar em particular por favor eu prometo que serei breve.- ele me olha parecendo pensar. - Desde que seja breve tudo bem.- ele olha para um homem que está ao seu lado também muito bonito falando que não iria demorar,o homem concorda com a cabeça e saímos da recepção indo em direção a uma sala.- Bom pode falar,estou com um pouco de pressa então você pode ser rápida.- sinto uma pontada de frustração pela forma ríspida que ele fala comigo. - É.....,bom.....eu.....- fico nervosa pra falar e ele me corta com uma certa irritação. - Olha se você não vai falar o que veio fazer aqui ou vai ficar enrolando por favor me deixe trabalhar por que tenho muita coisa pra resolver.- ele fala se virando pra sair e eu solto de uma vez. - Eu estou grávida.- solto de uma vez,ele para no lugar respirando fundo e se vira me olhando de um jeito que não consigo decifrar. - Desculpa Lucca aconteceu naquela única noite,eu sei que você não vai acreditar em mim ou talvez nem queira essa criança mais eu precisava fazer a minha parte de mãe e te contar.- ele não diz nada,apenas fica parado me olhando.- Não se preocupe não vou te incomodar com nada, você nem vai me ver mais pode deixar que não farei chantagem com você pra nada,se você não quiser assumir não se preocupe,eu apenas precisava te contar.- finalmente ele abre a boca pra dizer algo. - Não ouse a tirar meu filho de mim Gabriela eu tenho total ciência de que não nós protegemos naquele dia sou homem e não moleque,quero participar de tudo,claro que estou surpreso com toda essa informação mais é meu filho e farei meu papel de pai.- ele fala e seca uma lágrima que cai do seu rosto. - Me desculpa pelo transtorno em ter vindo aqui assim falar com você,mais foi o único jeito já que não sei o horário que você está em casa,e eu não estava pensando em tirar o seu direito de pai,só quem pode fazer isso é você a final de contas eu mais do que ninguém sei o que é crescer sem um pai presente e com certeza não iria querer isso para o meu filho. - ele concorda com a cabeça. - Quando você descobriu a gravidez, já foi ao médico pra saber se está tudo bem?- engulo seco e suspiro,e ele presta atenção em todos os meus movimentos. - Descobri tem uma semana e não,ainda não marquei o médico irei depois que sair daqui.- ela concorda com a cabeça. - Entendi,quando você marcar me avisa que irei com você,quero ficar por dentro de tudo e por que demorou tanto pra me contar?- me ferrei agora. - Eu estava com medo de você achar que eu queria apenas te dar o golpe ou sei lá, então eu estava decidindo se te contava ou não.- ele me analisa e eu fico tensa - Você não é nem maluca em me esconder uma coisa dessa,se eu descobrisse por terceiros e que você fugiu com um filho meu filho eu te caçaria até no inferno e quando eu te encontrasse pode ter certeza que tiraria ele ou ela de você.- ele fala com um olhar frio e isso me assusta. - Bom eu quero te acompanhar de perto,por isso te peço que venha morar comigo pelo menos até o bebê nascer e você passar pelo resguardo.- ai meu Deus é sério isso,ele está levado a sério esse lance de ser pai,sinto uma felicidade imensa dentro de mim,graças a Deus ele aceitou. - Preciso pensar Lucca m*l nos conhecemos e.....- ele me corta. - Se o problema for esse não se preocupe não irei tocar um dedo em você, seremos apenas pais de uma criança e viveremos juntos até ele nascer depois cada um segue seu caminho.- nessa hora me deu uma vontade de chorar mais me segurei, ele não precisa ser tão direto assim sempre,me machuca por que eu queira ele pra mim,queira que ele gostasse de mim,saio dos meus pensamentos com alguém batendo na porta e ele pede pra entrar. - Precisamos ir Lucca o pessoal só estão nos aguardando.- ele concorda. - Bom Gabriela preciso realmente ir mais pensa no que eu falei aguardo sua resposta amanhã.- digo que sim e ele sai,me sento e deixo a lágrima cair,fico mais alguns minutos até me recompor e então me levanto e vou embora.
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