Día de trabalho - Aryane

1573 Words
Aryane Ligação On (ligação no meio) — Não mãe, eu não posso, tenho que trabalhar. — Ary querida, chega de desculpas, já faz tempo, eu não aguento de saudades, e seu pai sempre pergunta por você. — Tá bem mãe, eu vou arrumar um tempo e vou. — E quando será meu amor? — Em um mês mãe. — Está bem meu amor, vou preparar tudo pra você, e não me importo se você trouxer um namorado. — Tá mãe, agora preciso trabalhar. — Bom trabalho meu anjo, nós te amamos. – disse e desligou. Ligação off — E aí o que foi? – perguntou elly pulando em minha cama. — Minha mãe, me convenceu a ir visitá-la. – falei. — Ary você sabe que eu te dou o maior apoio em tudo né? – falou e eu afirmei que sim. — Você não a vê, faz 8 anos, já está na hora de voltar, ela deve ficar muito triste. — Eu sei, mas não sei e posso olhar para o meu pai e ver sua expressão de reprovação – falei. — Ary você é uma grande empresária, se ele te reprovar f**a-se, você sabe que vale muito, e se precisar eu vou com você e desço o c****e. – falou e eu ri. — Só você mesmo pra me fazer rir da desgraça, mas você está certa, eu vou. – falei. — Ótimo! Agora levanta e vamos, já são 9 da noite e temos que estar lá às 10. – falou. — Como eu sei que seu guarda roupa é péssimo, eu trouxe roupa pra você, quero você beijando na boca hoje. – falou. — Rsrsrs, nem pensar, meu trabalho vem primeiro. Agora me diz pra que uma festa de casamento a fantasia, as vezes acho que as pessoas são loucas. – falei levantando. — Para de reclamar e vai se arrumar, te vejo daqui a pouco. – falou e saiu. Fui para o banheiro e tomei um banho relaxante, saindo e fui ver a roupa. — Meu deus, ela só pode ter enlouquecido. – pensei alto. — Vou parecer uma p*****a que organiza eventos. – disse pra mim mesma. Vesti a roupa e me olhei no espelho, meu deus quem é essa? - pensei. — Você está muito gata. – elly falou atrás de mim. — É sério, mulher gato? – perguntei virando pra ela. — Pode acreditar que tinha piores, além disso, hoje eu quero que você se divirta, e que esqueça quem é, só por hoje. – falou. — Tá bom, vou tentar. – falei derrotada. Saímos para o evento que estava lindo e simplesmente perfeito, afinal foi eu que fiz. Entramos e todos olharam para nós, eu morri, queria me enterrar, mas elly me obrigou a continuar, começamos nosso trabalho, e correu tudo bem, ouvi até algumas cantadas que me deixaram bastante feliz. Já no fim da noite, e liberada do meu trabalho, decidi que beberia um pouco, o trabalho tinha terminado, e eu merecia, sentei em um banquinho e pedi um uísque, tomei um gole, tinha esquecido como era forte, a última vez que bebi foi com ele, rodrigo sempre me levava com ele as festas, e sempre me deixou beber. — Boa noite. – falou uma voz me tirando dos meus pensamentos. — Boa. – respondi sem olhar. — Sabia que é falta de educação não olhar para a pessoa que se está cumprimentando, ainda mais sendo eu. – falou. Ele foi tão petulante que eu não resisti e me virei para ele, e Oh Meu Deus, ele é simplesmente lindo, vestia um terno e usava uma máscara que o deixava ainda mais delicioso. — O que foi, perdeu a fala? – perguntou. — Pra falar a verdade sim, porém já recuperei. – disse. — Gosto da sua sinceridade, por isso vou usar a minha, tenho 3 perguntas, e quero que me responda. – disse. — Ok. – falei. — Gosta de mim? – perguntou. — Sim, você é bem bonito. – falei. — Tem namorado? – perguntou. — Não. – disse. — Quer sair comigo agora para minha casa? Estou de olho em você a noite toda. - disse. Fiquei meio em choque, um homem como aquele me chamando pra sair só podia ser golpe. — Não, eu não quero sair com você. – menti, eu queria e como. — Ela vai sim. – ouvi elly atrás de mim. — Eu não vou não, precisamos terminar. – disse. — Não precisamos, eu termino, e você vai se divertir com esse deus, cuida dela. – falou. — Será um prazer. – disse. Elly saiu e nós ficamos sós novamente. — Olha eu não quero sair com você, mais agradeço se fizer um favor. – falei — Claro. – falou em tom sério. — Não quero que ela pegue no meu pé, se puder me acompanhar até a saída, ela vai achar que saímos juntos, ai durmo num hotel. – falei, eu sei parece patético, mais fazer o que eu estava com medo de sair com ele, e ele disser que eu não tinha sido mulher pra ele. — Claro. – disse. Levantamos e saímos em direção a porta, lá fora eu olhei mais uma vez pra ele, como eu ia me arrepender de não sair com ele. — Obrigada. – disse. — Nem pensar, te levo até seu carro. – disse, e eu assenti. Caminhamos em silêncio até meu carro, quando chegamos eu tomei coragem pra falar. — Me desculpa por atrapalhar sua noite. – falei e me virei para abrir o carro. Enquanto procurava a chave do carro senti sua mão em minha cintura e suspirei, ele encostou em mim, estava visivelmente e******o. — Só um. – falou no meu ouvido, e eu tive que conter um gemido. — Um o que? – perguntei sem conseguir pensar direito, o cheiro dele era inebriante, perfume masculino e vodca, tentador. — Se me der um motivo pra não sair comigo, eu te deixo em paz. – falou sussurrando. Uma onda de sensações passavam pelo meu corpo, ele me abraçava cada vez mais, sabia que meu corpo não tinha resistência, como resistir aquelas sensações, formigamento, medo, desejo, t***o, mesmo sabendo que não deveria, eu queria me arriscar. — Eu não tenho um. – falei. — Eu sabia, vou querer saber o porquê da resistência a mim, mas só depois, agora. – falou e parou. Quando ele parou de falar, ele foi até meu pescoço, e passou a língua até minha orelha, nesse momento eu me entreguei, só uma noite me fazia bem, eu precisava disso. — Vamos pra minha casa. – falei. — Não, quero você na minha cama. – falou. — Vem, vamos no meu. Me levou para o carro dele, que nada mais era do que um belíssimo Maserati Ghibli, preto, perfeito, antes de vocês perguntarem, tenho uma paixão por carros, por isso tenho uma picape Classe X da Mercedes, e eu amo muito ele. Entrei no carro e ele arrancou, em poucos minutos, chegamos a um apartamento, não vi onde era, ele abriu a porta pra mim, eu sai e ele me pegou pela cintura, me guiando pela entrada até o elevador e depois até sua cobertura. Ele abriu a porta, e o apartamento estava todo a meia luz, tinha pétalas de rosas espalhados pelo chão, eu não entendi. — Porque isso tudo? – perguntei. — Gosto de agradar. – falou. — Como sabia que eu viria? – perguntei. — Não tinha certeza, mas resolvi arriscar, e acertei, vem. – disse. Me guiou até o quarto, que estava cheio de pétalas, no chão e na cama. Eu fiquei um pouco chateada. — Eu preciso ir ao banheiro. – disse. — É ali, eu te espero. – falou. Eu entrei e tranquei a porta atrás de mim, não me sentia bem, ele sabia que eu cairia na dele, tinha até preparado tudo, não dava pra me enganar novamente, estava me sentindo a adolescente enganada de antes, acho que pensei que fosse a única, e notei que ele era profissional. Não que eu quisesse ser a única, mas a mulher quer ter essa sensação, e logicamente ficou claro que eu não era. — Tudo bem aí? – gritou. Abri a porta olhando para o chão. — Eu quero ir embora. – disse. — Por que isso agora, não gostou do que preparei pra você? – perguntou. — Eu não me sinto bem, só quero ir embora. – falei de cabeça baixa. — Olha pra mim. – falou e eu levantei a cabeça. Meu deus, ele estava só de cueca, que visão, loiro, olhos verdes e corpo lindo, fiquei sem fala. — Eu vejo seu desejo por mim, porque luta contra. – falou. — Porque depois que cheguei aqui me sinto uma v***a, você preparou tudo sabendo que me pegaria, e não sabemos nem o nome um do outro. – falei. — É por isso? Eu não sabia que encontraria uma mulher como você, só preparei isso depois que senti que você também me queria, e arrisquei porque você poderia não vir, aí eu dormiria sozinho no meio de rosas, muito gay não acha? – falou e me fez sorrir. — Não estou acostumada a isso. – falei. — A que? Alguém se interessa por você? E a propósito meu nome é Rafhael. – falou. — Aryane. – falei. — Então Ane, o que você quer? – perguntou.
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