O que? Casar?

991 Words
Uma garota de longos cabelos loiros acordava, olhando para a janela de seu quarto. Não conseguiria ver nada, pois a mesma estava fechada. Até se lembrar de algo importante: — Tenho que ir para a escola... não, espera, eu sou rica... Ela começava a bagunçar o cabelo, estando irritada. — Velha maldita, você não podia simplesmente ter me dado a herança, se precisasse que eu passasse por tudo isso. Ela parava de falar ao ouvir alguém bater na porta. — Amor, você está bem? "Amor?... Oh, d***a, hoje é meu casamento e eu esqueci." — A sua estilista chegou com seu vestido. Ela se levantava rapidamente da cama, abrindo a cortina, mostrando um imenso jardim até chegar no grande portão de sua mansão. — Fale para ela entrar daqui um minuto. Terminando de me arrumar, já eu vou testar o vestido. Após ela falar, não ouvia mais nada. Logo, olhando para baixo, percebia que ainda estava de pijama. — Como mesmo as coisas foram parar assim? Um ano e trezentos e sessenta e quatro dias atrás, na região de Hokkaido, uma jovem garota acordava para se preparar para ir para a escola. Quando estava para sair de sua casa, ouvia pessoas batendo palmas. Assim, olhando pela fechadura de sua porta, veria vários homens de preto. — FBI, o que eles estão fazendo aqui? Ela olhava em volta, vendo o computador de seu irmão, entrava em choque, abrindo devagarinho a porta de sua casa. — Oi, senhores. Já avisando, aquele computador é do meu irmão, não meu. — Olá, senhorita, e me desculpe, o que tem a ver o seu computador com o testamento de sua avó? — Eu já disse que o computador não é meu... espera, avó? Testamento? QUE? Após alguns minutos, ambos estavam sentados na mesa da cozinha. — Exatamente o que você ouviu, senhorita. Infelizmente, sua avó veio a falecer, e como ela não tem muitos parentes próximos, e você é a pessoa que ela sempre quis ver, mas não conseguia por causa do trabalho, pelo menos isso, ela quer te dar uma mansão com mais de duzentos aposentos, uma das empresas maiores do mundo e uma fortuna de mais de 1 bilhão de dólares. — Espera, você disse dólares e não reais, né? — Sim, foi em dólares, por quê? "Se converter isso em reais, eu vou ser mais que bilionária." Ela começava a dar uma risadinha até lembrar do senhor sentado à mesa novamente. — Então, onde assino para ser oficialmente herdeira dela? Ele pegava um pequeno monte de folhas de papel de sua maleta e, junto ao papel, um pen drive. — Assine aqui, senhorita. Ele colocava as folhas e uma caneta ao lado dela, enquanto ele e os outros homens de terno preto arrumavam uma tela no meio da sala. — Caramba, será que isso está certo mesmo? Não tem nenhuma letra miúda, fora isso, está tudo certo... Ela olhava os cinco homens de preto ficando em fila ao lado dela, levando—a a uma cadeira na frente da tela. — O que raios é isso? Se vão mostrar algo, poderia ser no computador. — Mas, senhorita, você disse que não era seu. Além disso, sua avó pediu que fosse desse jeito. Ela ia andando passando pelo lado dos rapazes e se sentando na cadeira, começando a ver o vídeo. [Oi, minha neta. Se você estiver vendo isso, significa que eu morri. Bem, eu já passei da hora mesmo, mas isso não é para falar de mim, e sim de você, minha herdeira. E bem, você já deve ter ouvido sobre tudo, mas não sobre o porém? Que é, você terá que achar um noivo no período de dois anos, ou será passado para o seu irmão. Então, é isso. Adeus, minha netinha.] Ela se levantava, jogando a cadeira no chão, e se virando para os cinco rapazes de preto. — Me escutem, eu não quero uma única gracinha de vocês. E essa velha maldita, qual é a dela de eu ter que me casar? O que é isso? — Senhorita, está na hora de irmos para a sua nova casa. Você terá tudo novo, então não se preocupe. E suas roupas, se quiser, hoje mesmo serão buscadas. — Fazer o que, vamos. Eu não posso recusar isso, mas darei um jeito nessa condição do meu jeito. — Senhorita, só para saber, é extremamente proibido contratar alguém para ser seu noivo ou fazer algo do gênero. — Então, como raios ela quer que eu encontre um noivo em apenas dois anos? Minutos se passaram, eles haviam chegado na frente do portão de sua nova casa. — Caramba, quando falou que era uma mansão, não sabia que tinham errado ao invés de falar metade da cidade, porque isso aqui é muito grande. — Me desculpe, senhorita, iremos agora mesmo mandar arrumar esse pequeno erro. — Vocês são idiotas? — Como assim? Eu não entendi, senhorita. — Esqueçam e não mudem nada, está bem? "Mas, falando a verdade, tirando a parte do casamento, que até parece coisa de mangá, isso aqui é demais. Espera, aquilo é uma piscina do tamanho de uma casa, para que?" Após meia hora de caminhada, chegariam na porta da mansão. — Meu Deus, levou mais tempo para chegar na porta do que chegar aqui. Ao abrir a porta, um jovem mordomo de cabelos pretos estava a esperando, com um sorriso no rosto. "Talvez não seja tão difícil a condição que a vovó deu." — Pode ir embora. — Como quiser, senhorita. O rapaz que a acompanhou até a porta da mansão sairia de cena. Ela daria um sorriso. — Então, é você. Como se chama? — Klinster, my lady. O jovem se inclinava perante a ela, com a luz da janela que estaria aberta atrás do jovem, daria a impressão de estar desfocando todo o lugar e a deixando hipnotizada com a composição da cena, junto a seu novo mordomo.
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