Marcos: você tá bem? se machucou?, ela não respondeu ajudei ela se levantar novamente coloquei ela atrás de mim novamente e segui pra porta, abrir a porta e o carro já estava lá nos esperando, coloquei ela dentro e ela começou a chorar, abracei ela e tentei confortar, logo depois chegou a Nanda.
Fernanda: desgraçado ele fugiu mais eu vou pegar ele e vou fazer picadinho daquele infeliz.
Marcos: Nanda em casa a gente conversa, falei repreendo ela por causa da Amanda que agora estava um pouco mais calma nos meus braços
Fernanda: nossa amiga como você está me desculpa por isso passei pro banco de trás e abracei ela que começou a chorar novamente.
Marcos: Pablo nos leva pra casa, o Pablo levou a gente novamente pra casa, eu ajudei a Amanda a sair do carro e levei ela até a cozinha pra tomar água.
Patrícia: porque ela tá assim, o que você fez Marcos?
Marcos: não foi eu, foi o Alan ele atacou o restaurante enquanto ela estava lá com a Nanda.
Patrícia: desgraçado e vocês mataram ele né? e cadê a Nanda tá tudo bem com ela?
Amanda: eu estava escutando eles falando como se fosse normal tudo o que acabou de acontecer.
Marcos: tá sim ela tá na sala com o Pablo.
Patrícia: nossa graças a Deus, toma a água Amanda.
Amanda: fiquei na cozinha parada com o copo de água na mão e sem reação eu não sabia se perguntava o que tinha acontecido ou se ficava cala até que escutei a voz da Patrícia.
Patrícia: leva ela pra tomar um banho Marcos olha como ela está, vou preparar o almoço pra vocês.
Amanda: o Marcos me chamou e segurou na minha mão e fomos pro meu quarto quando eu cheguei no quarto o desespero tomou conta novamente e comecei a chorar dinovo eu não conseguia achar normal eles matar as pessoas como se estivesse matando insetos.
Marcos: Amanda tenta se acalmar, eu vou te explicar tudo, não somos esses monstros que você está pensando.
Amanda: vocês mata pessoas Marcos como eu vou achar isso normal, sai daqui eu quero ficar sozinha.
Marcos: jamais eu te deixaria sozinha assim vem eu vou te ajudar no banho.
Amanda: ele me levou no banheiro tirou minha roupa e fiquei só de lingerie e ele ficou com a roupa dele, e entrei embaixo do chuveiro a água morna começou a me dar um certo alívio mais tudo que aconteceu não saia da minha cabeça, ele pegou a esponja colocou sabonete e começou a lavar meu corpo, ficamos em silêncio o tempo todo e eu só conseguia ver aquelas cenas do restaurante.
Marcos: vou pegar uma toalha espera aqui tá, fui no closet dela peguei duas toalhas tirei minha roupa molhada me sequei e enrolei uma na minha cintura e voltei pro banheiro com a outra.
Amanda: por uns segundos eu vi outra coisa que não fosse pessoas mortas, o Marcos voltou pro banheiro com uma toalha em volta da cintura e o corpo todo definido.
Marcos: vem deixa eu te ajudar a se secar, eu percebi o olhar dela quando me viu, ajudei ela a se secar e fiquei no quarto enquanto ela colocava uma roupa no closet, vem comigo vou no meu quarto por uma roupa.
Amanda: eu quero ficar sozinha Marcos por favor me deixa sozinha.
Marcos: não Amanda você pode me pedir qualquer coisa menos te deixar sozinha, eu também fiquei assim quando descobri e o essencial pra eu não ter enlouquecido foi estar junto com meu pai.
Amanda: você não sabia que era assanino desde de criança?
Marcos: a palavra é mafioso não assassino, não eu fiquei sabendo quando descobri as tradições da minha mãe eu tinha dezete anos e foi a primeira vez que eu vi alguém morrendo perto de mim.
Amanda: quem morreu perto de você?
Marcos: um dos amantes da minha mãe, ele chegou batendo nela aqui em casa e um dos seguranças matou ele na minha frente, foi a primeira morte que presenciei.
Amanda: e depois disso seu pai falou pra vocês que é da máfia?
Marcos: é foi mais o menos isso.
Amanda: porque mais o menos?
Marcos: porque na verdade eu fiquei revoltado eu não aceitava ser de uma família de mafiosos e acabei fugindo de casa, aí fui capturado por outro amante da minha mãe e fui torturado por dias até que meu pai me encontrou.
Amanda: nossa você so tinha dezete anos que pesado isso.
Marcos: na verdade acho que o ódio que eu estava sentindo por tudo era tão grande que amenizou as dores da tortura, ela ficou calada e não disse mais nada, vem vamos lá no meu quarto vou por uma roupa e vamos almoçar.
Amanda: ele estendeu a mão pra mim e me olhou nos olhos, segurei a mão dele e fomos pro quarto dele e colocou uma roupa e depois descemos.
Fernanda: amiga como você está?
Amanda: pra falar a verdade nem sei.
Marcos: ela vai ficar bem, vem senta aqui Amanda puxei uma cadeira pra ela.
Amanda: o Marcos colocou comida pra mim mais eu não conseguia comer, a cena das pessoas mortas já não estavam mais na minha mente e sim as coisas que escutei do Marcos ele também foi tão vítima quanto eu e provavelmente a Fernanda também, fiquei mexendo a comida no prato e não consegui comer nada.
Marcos: Amanda come um pouquinho pelo menos.
Amanda: hum oi?
Marcos: a comida vai esfriar come um pouquinho.
Amanda: não consigo não estou com fome vou sentar lá no pomar um pouco, levantei e sai da mesa e dessa vez ele não impediu fui pro pomar e fiquei sentada pensando em tudo.
Fernanda: você contou pra ela?
Marcos: contei
Fernanda: e como está se sentindo?
Marcos: sei lá acho que mais leve, parece que revelei um segredo escondido a anos.
Fernanda: ela deve ter ficado impressionada com tudo isso mais com tempo ela vai se acostumar com essa nova vida.