capítulo 18

1001 Words
Marcos: você tá bem? se machucou?, ela não respondeu ajudei ela se levantar novamente coloquei ela atrás de mim novamente e segui pra porta, abrir a porta e o carro já estava lá nos esperando, coloquei ela dentro e ela começou a chorar, abracei ela e tentei confortar, logo depois chegou a Nanda. Fernanda: desgraçado ele fugiu mais eu vou pegar ele e vou fazer picadinho daquele infeliz. Marcos: Nanda em casa a gente conversa, falei repreendo ela por causa da Amanda que agora estava um pouco mais calma nos meus braços Fernanda: nossa amiga como você está me desculpa por isso passei pro banco de trás e abracei ela que começou a chorar novamente. Marcos: Pablo nos leva pra casa, o Pablo levou a gente novamente pra casa, eu ajudei a Amanda a sair do carro e levei ela até a cozinha pra tomar água. Patrícia: porque ela tá assim, o que você fez Marcos? Marcos: não foi eu, foi o Alan ele atacou o restaurante enquanto ela estava lá com a Nanda. Patrícia: desgraçado e vocês mataram ele né? e cadê a Nanda tá tudo bem com ela? Amanda: eu estava escutando eles falando como se fosse normal tudo o que acabou de acontecer. Marcos: tá sim ela tá na sala com o Pablo. Patrícia: nossa graças a Deus, toma a água Amanda. Amanda: fiquei na cozinha parada com o copo de água na mão e sem reação eu não sabia se perguntava o que tinha acontecido ou se ficava cala até que escutei a voz da Patrícia. Patrícia: leva ela pra tomar um banho Marcos olha como ela está, vou preparar o almoço pra vocês. Amanda: o Marcos me chamou e segurou na minha mão e fomos pro meu quarto quando eu cheguei no quarto o desespero tomou conta novamente e comecei a chorar dinovo eu não conseguia achar normal eles matar as pessoas como se estivesse matando insetos. Marcos: Amanda tenta se acalmar, eu vou te explicar tudo, não somos esses monstros que você está pensando. Amanda: vocês mata pessoas Marcos como eu vou achar isso normal, sai daqui eu quero ficar sozinha. Marcos: jamais eu te deixaria sozinha assim vem eu vou te ajudar no banho. Amanda: ele me levou no banheiro tirou minha roupa e fiquei só de lingerie e ele ficou com a roupa dele, e entrei embaixo do chuveiro a água morna começou a me dar um certo alívio mais tudo que aconteceu não saia da minha cabeça, ele pegou a esponja colocou sabonete e começou a lavar meu corpo, ficamos em silêncio o tempo todo e eu só conseguia ver aquelas cenas do restaurante. Marcos: vou pegar uma toalha espera aqui tá, fui no closet dela peguei duas toalhas tirei minha roupa molhada me sequei e enrolei uma na minha cintura e voltei pro banheiro com a outra. Amanda: por uns segundos eu vi outra coisa que não fosse pessoas mortas, o Marcos voltou pro banheiro com uma toalha em volta da cintura e o corpo todo definido. Marcos: vem deixa eu te ajudar a se secar, eu percebi o olhar dela quando me viu, ajudei ela a se secar e fiquei no quarto enquanto ela colocava uma roupa no closet, vem comigo vou no meu quarto por uma roupa. Amanda: eu quero ficar sozinha Marcos por favor me deixa sozinha. Marcos: não Amanda você pode me pedir qualquer coisa menos te deixar sozinha, eu também fiquei assim quando descobri e o essencial pra eu não ter enlouquecido foi estar junto com meu pai. Amanda: você não sabia que era assanino desde de criança? Marcos: a palavra é mafioso não assassino, não eu fiquei sabendo quando descobri as tradições da minha mãe eu tinha dezete anos e foi a primeira vez que eu vi alguém morrendo perto de mim. Amanda: quem morreu perto de você? Marcos: um dos amantes da minha mãe, ele chegou batendo nela aqui em casa e um dos seguranças matou ele na minha frente, foi a primeira morte que presenciei. Amanda: e depois disso seu pai falou pra vocês que é da máfia? Marcos: é foi mais o menos isso. Amanda: porque mais o menos? Marcos: porque na verdade eu fiquei revoltado eu não aceitava ser de uma família de mafiosos e acabei fugindo de casa, aí fui capturado por outro amante da minha mãe e fui torturado por dias até que meu pai me encontrou. Amanda: nossa você so tinha dezete anos que pesado isso. Marcos: na verdade acho que o ódio que eu estava sentindo por tudo era tão grande que amenizou as dores da tortura, ela ficou calada e não disse mais nada, vem vamos lá no meu quarto vou por uma roupa e vamos almoçar. Amanda: ele estendeu a mão pra mim e me olhou nos olhos, segurei a mão dele e fomos pro quarto dele e colocou uma roupa e depois descemos. Fernanda: amiga como você está? Amanda: pra falar a verdade nem sei. Marcos: ela vai ficar bem, vem senta aqui Amanda puxei uma cadeira pra ela. Amanda: o Marcos colocou comida pra mim mais eu não conseguia comer, a cena das pessoas mortas já não estavam mais na minha mente e sim as coisas que escutei do Marcos ele também foi tão vítima quanto eu e provavelmente a Fernanda também, fiquei mexendo a comida no prato e não consegui comer nada. Marcos: Amanda come um pouquinho pelo menos. Amanda: hum oi? Marcos: a comida vai esfriar come um pouquinho. Amanda: não consigo não estou com fome vou sentar lá no pomar um pouco, levantei e sai da mesa e dessa vez ele não impediu fui pro pomar e fiquei sentada pensando em tudo. Fernanda: você contou pra ela? Marcos: contei Fernanda: e como está se sentindo? Marcos: sei lá acho que mais leve, parece que revelei um segredo escondido a anos. Fernanda: ela deve ter ficado impressionada com tudo isso mais com tempo ela vai se acostumar com essa nova vida.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD