Capítulo- XXXII. Suavidade. " Meu fôlego é suave porque sabe que de ti provém a minha vida. Meu alimento material é imaterial que transfigura toda energia em ondas de luz." Filippo Eu vago pelo vale silencioso e sombrio que se estende entre a névoa que encobre o chão por onde passo. Mesmo sentindo o calor tênue do meu sangue nas palmas das mãos, ainda anseio por ela. É um impulso mais forte do que eu, um desejo insano envolto em obsessão, como se ela fosse um território e eu, seu desbravador. Assim me sinto: sujo e limpo, bom e mau, forte e fraco na presença da menina que carrega os meus filhos. E o que faço a respeito? Nada. Apenas admiro sua presença, sua beleza e a voz doce que flui de seus lábios rosados. Seus cabelos brilham sob a luz do sol, parecendo fios de ouro. Seus olho

