Capítulo- XLII. Eternidade. " Muitos são os que buscam serem eternos por causa das suas riquezas, outros deixam eternizados a sabedoria; eu eternizo nos que amo a marca mais bonita que existe: o bem querer." Annália Ele não é apenas um homem; é uma parte de mim, uma fração da minha essência, alguém que me alcança com o olhar e agora com o toque. Perco-me. Deixo-me levar pelas ondas deliciosas do que sinto. Amar não é um crime, e desejar intensamente também não é. Ele não diz nada, mas ouço sua voz ecoando na minha mente, sussurrando: — Vem, meu anjo. Mostre-me suas asas. Vamos nos entrelaçar. Deixo que me revele a dor, e ele me guia ao paraíso. E eu... ah, eu digo sim. Descarto tudo que nos separa e seguro a mão da escuridão. Me atiro. Me jogo no abismo sem saber onde vou

