Túmulo

1520 Words

Capítulo- XXII. Túmulo " Nesse túmulo que ninguém me ver e somente a minha alma cultiva o vazio e a dor de ter sido apagada do mundo, dormimos. O meu corpo sede alimento aos vermes e a minha alma canta para que esse sono não seja tão solitário. É assim, eu o mar de mim que secou e a vida se esvaiu. Ontem eu era alguém, hoje não sou ninguém, apenas uma lembrança guardada entre alguns papéis empoeirados de alguma gaveta, também esquecida. Letícia Deixei a mansão dos Falzone às seis e meia da noite, com o céu já vestindo um azul profundo e sonolento, como se o dia estivesse exausto de sua própria encenação. As luzes do jardim piscavam em tons acolhedores, mas m*l prestei atenção. Entrei no meu carro com a habitual frieza, disfarçada de mulher confiável, agente infiltrada e, acima

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