ALGO ERRADO?

1558 Words
Ele seguiu rapidamente por entre as estantes, a procurando impacientemente, porém ele ainda não sabia que era a mesma garota que ele havia visto sair dali mais cedo. Olhou por entre todos os corredores e não encontrou, até se lembrar da sala. Florença ainda procurava seu óculos incansavelmente, mas sem êxito, não estava onde ela deixou e em nenhum lugar. — Quantos alunos mais entram aqui? — perguntou a voz atrás dela, enquanto ela estava debruçada no chão procurando o óculos embaixo do sofá. — aí. — reclamou quando se levantou e bateu a cabeça na mesa. — por que fugiu? — eu não fugi! — disse sentada no chão ainda sem o encarar. — eu... — suspirou pensativo se sentando na poltrona que ela estava próxima ainda sentada no chão. — preciso da sua discrição. — disse sem exitar — sobre aquilo que eu vi? — De certa forma sim, isso não vai me prejudicar, mas sim a reputação de uma boa aluna — não me interessa, eu não vou contar a ninguém e nem teria coragem, com licença! — "muito boa aluna pelo visto, deve ser assim que consegue passar nos semestre" — Espera! — interrompeu seus passos segurando no seu braço, naquela hora os olhos se encararam, mas ela desviou no mesmo instante com a cara contorcida ao se recordar que essas mãos a pouco estavam tocando sexualmente alguém. — Você não vai mesmo contar? — Não! Não me interessa sua vida, e... Essa mão está contaminando meu braço. — disse demonstrando repulsa. — Desculpa. — disse soltando seu braço imediatamente. — Eu... Elas... Não, na verdade eu... — Tentava encontrar palavras. — Você não tem que explicar nada pra mim, nem sei quem você é. — E saiu rapidamente seguindo até a saída da biblioteca, teria que andar um pouco até chegar à saída, depois de ter desistido das outras aulas. — Florença, aqui! — acenou Isis logo que ela saiu do prédio, ela estava em uma área com gramado verde e macio debaixo de uma árvore, o campus tem uma área de lazer enorme do lado de fora onde os jovens se reuniam era como uma confraternização com árvores localizadas, mesas gramados em algumas áreas que os alunos se acomodam para relaxar. — oi — te esperei no refeitório e você não apareceu, onde estava? — na diretoria — sério? Hoje deve está sendo o dia de acontecimentos impossíveis, você na diretoria ou eu estou em um universo paralelo ou você é de um universo paralelo. — Disse confusa, nem mesmo ela sabia do que estava falando. — Hoje você está tão cheia de graça, não é? — inquiriu se sentando na grama apreciando os raios de sol que passavam entre os galhos da árvore robusta. — Como você consegue apreciar o sol com esse capuz e esses óculos, por que não os tira? — estou bem assim. — O que aconteceu pra você está ainda com a roupa do treino, não tomou banho? — não ! Não é seguro ficar lá sozinha, então eu não fui ao banho. — desde quando? Esqueceu que no salão tem câmeras? Exceto no banheiro ali é um lugar bastante seguro, acompanhamento em tempo real, qualquer coisa errada é reportada e corrigida. — sério? — ficou pensativa naquele momento, será que aquele professor sabia? Mas havia outra entrada pro ginásio talvez lá não tivesse câmeras. — Sim. — Como foi o almoço? — Almocei com alguns rapazes que encontrei lá, já que minha a-mi-ga me deixou sozinha. — não reclame já que estava com o que mais gosta. — quando ela avistou o professor saindo e parando na entrada do prédio. — uau! Não sabia que poderíamos ver ele tão cedo! — começou Isis eufórica. — é ele! Olha! Finalmente posso te mostrar aquela beldade o verdadeiro Deus grego. — já conheci, professor... Como era mesmo o nome? É porfeu, morfeu. Ah! Orfeu — Dizia tentando se recordar. — Orfeu? Como você o conheceu? — ah isso! Passei por ele na biblioteca. — ele não é lindo? — continuou falando, enquanto não tirava os olhos dele, todas as meninas o olhavam descaradamente, vi uma se aproxima dele timidamente para entregar uma carta, "falando em carta, hoje eu não abrir o meu armário, não o abrirei até o recesso acabar" ele continuou a olhar ao redor, alguns grupos de amigos o encarava descrentes, afinal ele estava roubando suas garotas, como pode ser tão cretino. — ele por acaso tem casos na escola? — Você está interessada? — perguntou isis fazendo graça como se Florença fosse rir. — nunca! só curiosa! — retrucou pasma. — soube de mais de uma aluna, ele é tipo um galã conquistador simplesmente fica com todas, eu não vou mentir, gostaria de me divertir um pouco aquele corpo parece uma escultura. — falava sonhadora enquanto Florença sentia repulsa sua pele arrepiar de calafrio. — até que pra um professor sua conduta é bem duvidosa e fora das regras do campus. — É verdade,mas quem liga? Ele é como um objeto desejado, todas querem, é justo que todas provém e por ficar com várias pode ser que tenha uma boa disposição — acho que vocês podiam fazer algo mais interessante não acha? — tipo? — estudar. — "mas pensando bem, ele não era nada mais que um objeto pra elas ele é realmente bonito, tem pose de alguém importante e seu relógio caro nem pediu discrição, mas ele gostava de tudo aquilo, todas aquelas garotas aos seus pés, e hoje eu ainda estraguei a diversão dele. Aquele grande babaca" se perdeu nos pensamentos até que o olhar dele a encontrou e a encarou. — ele olhou pra cá? Pra mim? Ele sorriu? O que está acontecendo? — inquiriu Isis parecendo débil outra vez e Florença novamente escondida no seu capuz, os olhos da sua amiga brilhava ao Ver que ele não somente olhou, mas também deu um meio sorriso, ficou aliviada por Isis pensar que sorria gentilmente pra ela, mas seu sorriso era apreensivo deve estar bem desconfiado. — Isis eu já vou indo. — disse levantando rapidamente e deixando isis ali distraída a ponto de nem se importar que a amiga já estava indo embora. Caminhou por mais ou menos 5 minutos até chegar no ponto de ônibus, iria pegar um ônibus comum já que o escolar tinha horário e ainda era cedo, coletivos eram muito difíceis nessa área em rowland já que a maioria dos alunos iam de carro, então ela teria que andar por mais 20 minutos até chegar ao ponto de ônibus ou pedir um táxi. Após chegar ao ponto esperou quase meia hora até seu ônibus chegar. Seu casaco começou a abafar agora estava como uma verdadeira combustão humana mesmo não usando mais o capuz quente, entretanto ela não queria tirar mesmo que estivesse longe do campus, no ônibus o caminho foi tranquilo ate chegar em casa. — filha! — chamou sua mãe surpresa ao ver entrar tão rapidamente em casa, largou a tigela de massa bolo que batia na mesa da sala e foi seguindo ela até seu quarto. — o que aconteceu? — perguntou preocupada. — nada! — que roupas são essas? — roupas do treino de vôlei. — dizia enquanto tirava o casado. — seu pai conseguiu! — o que? — um estágio pra você na empresa que ele trabalha, você tem uma entrevista amanhã então se vista convenientemente amanhã cedo ele vai te levar. — Disse empolgada. — Está bem! — concordou imediatamente. — Você concordou? Sem brigar? — fez incrédula. — sim! Eu já tenho 20 anos, não é? Há muito tempo preciso de um novo estágio — falou, mas na verdade queria evitar o campus e as aulas extra curriculares, e assim evitar ver aquele professor. — que bom! Então amanhã não esqueça. — disse saindo, mas no mesmo instante retornou quando lembrou de algo. — ah e seu treinador ligou, disse para não te deixar faltar aos treinos de vôlei, campeonatos em? Minha filha será um orgulho. — disse animada. — achei que eu já fosse seu orgulho. — mais ainda, se tornar uma jovem brilhante também nos esportes. — sei! — disse desanimada, sua mãe com certeza não deixaria ela faltar ao treino de vôlei, se arrependimento matasse ela não teria aceitado tão facilmente ir na entrevista. A sua mãe voltou para a sala e continuou a bater sua massa de bolo enquanto assistia o jornal, até alguém bater a porta, Florença não ouviu já estava completamente despida debaixo do chuveiro, sua mãe atendeu e não pode disfarçar a sua cara de indagação com a pequena criatura entrando na sua casa sem pedir permissão exalando falsa superioridade lhe deixando sem reação. Florença continuava no chuveiro em uma sensação relaxante enquanto a água corria pelos seus longos e negros cabelos percorrendo todo seu corpo, estava tranquila até ouvir o barulho de algo caindo no quarto, então desligou o chuveiro se enrolou com uma toalha enquanto pegava a outra e enxugava o cabelo. — deusinha! — disse a agiu garotinha correndo em sua direção. — ah Não! — Florença deu um berro e correu até a janela já que ela barrava a porta. — ah não vai não. — gritou quando Florença tentou abrir a janela na intenção de pular mesmo enrolada na toalha.
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