Katherine Cooper.
Sophia fez uma jantar em comemoração por eu ter conseguido a vaga na casa do Igor, mesmo eu batendo na tecla que não precisa disso, Sophia optou por um Peru marinado ao molho de cranberry, essa é uma das nossas comidas favoritas de Washington, e não podia faltar um vinho.
Ela ficaria responsável por cuidar do meu pequeno Ralf até ela arrumar um emprego, eu não costumo deixar ele sozinho por muito tempo.
[...]
Termino de me arrumar, resolvi passar uma maquiagem básica, Sophia insistiu que eu levasse minha arma, mas não é necessário, até porque eu não teria uma desculpa se eles encontrassem uma colt python na minha bolsa.
Me despeço dela quando ouço um barulho de buzina, o carro que eu tinha pedido por aplicativo já tinha chegado alguns minutos e eu já estava me arrumando.
Chego na mansão de Igor Petrov, toco a campainha duas vezes, me identifico e vejo os mesmos segurança da semana passada.
A empregada vem até a minha pessoa, com uma roupa embrulhada na mão, ela me oferece um sorriso de canto e retribuo para mostrar que eu sou uma boa menina.
-- prazer Senhorita Natacha, aqui está o seu uniforme, eu sou a Olga.-- diz ela me entregando a minha roupa.
-- prazer é todo meu, por favor se não for incômodo, não me chame de Senhorita, me chame de Natacha.
-- tudo bem Natacha, pode chamar pelo o meu nome também, vá se trocar, eu tenho que lhe passar as tarefas.-- Olga diz.
Começo a andar pela a casa e vou reparando cada canto, a sala é grande e sofisticada, tem duas poltronas da cor preta cada uma em um canto da sala, um sofá no centro da sala, com uma mega televisão de frente, vejo alguns porta-retratos de uma bela mulher.
Eu me recordo quando eu me lembro que não sei onde é o banheiro.
- Olga, desculpe, mas você poderia me conduzir até o banheiro? Eu não faço a mínima ideia onde seja.
--- oh, me perdoe, foi falta de atenção minha.-- Olga diz colocando a mão em sua testa.
Ela me conduz até ao banheiro, eu agradeço e fecho a porta logo em seguida,
Ser Agente do FBI, é pensar que você pode passar por cada coisa, eu nunca pensei em está vestida com uma roupa dessa, mas a profissão que eu escolhi, eu sou sujeita a passar por tudo isso, e ainda não me esqueci de vingar a morte do meus pais.
[...]
Depois que a dona Olga me mostrou todos os cômodos da casa, assim que ela diz, porque eu sei que tem mais, eu ainda preciso descobrir, ela pediu para eu limpar a sala de jantar e os quartos de hóspedes, ela só exigiu uma coisa, que o quarto do Igor não é para eu limpar que isso é o trabalho dela, concordei e fui para o próximo quarto de hóspede.
Sento-me na cama tentando recuperar o meu fôlego, porque arrastar móveis não é nada fácil, deito me sobre a cama toda esparramada, e vejo um quadro artístico do pintor Marc Chagalli, chego mais perto e vejo a pintura, realmente ele é maravilhoso na pintura, retiro o quadro passar um pano e vejo que tem algo a mas nesse quadro, passo a mão atrás do quadro e vejo que tem uma parte que parece de esconder alguma coisa, passo minha mão por todo o buraco atrás do quadro e encosto em algo e pego, e vejo que é um pen drive, vou levar comigo, será que eu tenho sorte de ter algumas provas aqui?
Coloco o quadro no lugar e começo a arrumar o local, depois de muito tempo eu consigo terminar tudo, e como faltam quarenta minutos para terminar o meu horário, eu vou fiscalizando tudo, para ver se está faltando alguma coisa.
-- Natacha está perdida?-- ouço uma voz de homem não muito estranha atrás de mim.
Olho para trás e vejo ele, Igor parece ter acabado de chegar, enquanto ele me olha ele vai desabotoando a abotoadura do seu terno.
-- não Senhor, eu apenas estava conferindo se está tudo em ordem.-- digo calmamente.
--- você não tem estilo para uma empregada doméstica.-- Com certeza eu não tenho, mas eu não sabia que existe estilo para essa profissão.
-- Senhor Igor, eu não sabia que existe estilo para empregada doméstica.-- digo e acabo me arrependendo.
Ele me olha da cabeça aos pés, e começa a ajeitar o seu terno em seu corpo, olho para baixo e ouço ele falar.
-- eu quis dizer que você não combina com uma simples empregada, eu vejo isso em você.-- ele diz chegando mas perto de mim.
Não vou me ceder assim fácil assim, mesmo que o meu dever é fazê-lo se apaixonar, e ter a sua confiança em minha pessoa, e se eu for muito fácil, ele pode achar que sou apenas uma interesseira.
-- Senhor Petrov, meu expediente acabou, eu preciso ir.-- digo olhando em seus olhos.
- certo, até amanhã Natacha.
-- Até amanhã Senhor Petrov.