Katherine Cooper..
Spasskaya Street-- Rússia
Depois de alguns minutos analisando qual roupa que eu vou na entrevista, eu resolvo ir com uma calça preta, uma camisa branca de manga, e por cima um casaco preto, deixo os meus cabelos soltos e coloco um chapéu para chamar mais atenção.
Eu faço um carinho no meu pequeno Ralf, e comprimento a Sophia e saio da minha casa, um táxi para em frente à minha residência e entro falando a minha localização.
Envio uma mensagem para o Senhor Hernández, dizendo que estou a caminho da casa do Igor Petrov, já passou alguns minutos e sua resposta ainda não chegou, apago a mensagem e coloco o meu celular no silencioso e guardo na minha bolsa.
O carro para em frente à uma mansão, duas paredes de frente para a rua é de vidro, a porta de entrada da mansão é três vezes maior que a porta da minha casa, isso é um verdadeiro exagero.
Moscou é lindo, as ruas são bem diferentes da minha, mesmo eu morando em um bairro próximo a daqui, ainda sim, as ruas aqui são bem diferentes e bonitas.
Saio do carro e vou até um portão e aperto o interfone, e uma voz feminina preenche o local, eu me identifico pelo o meu nome Natacha, e o portão se abre com três seguranças de frente me olhando.
Eles me conduzem até a porta de entrada da mansão, sou recebida por uma senhora, que suponho ser a empregada da casa, por causa do seu traje, e acompanho.
Ela para em uma porta da cor preta, e dá algumas batidas de leve, uma voz rouca, mas não muito grossa, o manda entrar, ela entra e fala que eu estou aqui e entro com a ordem dela.
Ele não é nada do que eu imaginei, eu pensava em um homem alto, de pele bem clarinha, com o seu corpo magro, e seus cabelos loiros, esse seria o correto aqui na Rússia, mas não, ele é baixo, com seus cabelos castanho escuro, seus olhos é castanho também, é tem um corpo médio, sua barba feita, e bem cheiroso, ele tem o sobrenome do Igor, será que é irmão? Tem muita coisa escondida aí.
-- prazer Senhorita Natacha Portnoy, sente-se, eu gostaria que você se apresentasse.-- diz ele se sentando em uma cadeira.
--- prazer é todo meu Senhor Iuri Petrov, eu tenho 26 anos, moro no bairro Spasskaya Street, não tenho família, e preciso arrumar um emprego para eu me sustentar.-- digo convincente
--- tem alguma experiência nessa área? E qual é a sua naturalidade?-- diz ele com um tom desconfiado.
--- eu já trabalhei nessa area Senhor, mas não assinaram a minha carteira, mas se o Senhor me permite, eu trago uma carta de recomendação, ou envio por e-mail, e respondendo a sua outra pergunta, eu sou da Rússia mesmo, sou descendente de Americanos.-- ele assenti com a cabeça.
--- não precisa Senhorita, a entrevista acabou, dentro de alguns dias, eu te enviarei um e-mail, por favor, me acompanhe por aqui.-- ele diz se levantando
- Sim Senhor.
Iuri manda eu ir na frente, e ouço seus passos logo atrás, olho cada canto dessa casa, vou trabalhar muito, essa casa é imensa.
Faço um aceno com a cabeça para a empregada que me atendeu e vou saindo na porta quando vejo um homem alto, com seus cabelos castanhos claros, sua barba está por fazer, mas mesmo assim ainda o deixa bem charmoso, ele tem um corpo forte, está usando um terno preto, com uma gravata de borboleta branca.
Eu me concentro quando ouço ele falar algumas coisas com o Iuri, me recomponho ao meu lugar.
-- já estava na hora Iuri, eu pensei que eu teria que contratar uma empregada.-- e se deve ser o tal Igor Petrov.
-- você fala assim pensando que a minha vida é fácil né?--- diz Iuri retrucando.
Igor não o responde, e seus olhos pairam sobre a minha pessoa, abaixo o meu olhar, para eu parecer ser uma boa moça.
Seus olhos queimam sobre o meu corpo, eu olho para o Iuri que está analisando o seu irmão me olhando, e aproveito é quebro o silêncio constrangedor.
--- Senhores, precisam de algo? Eu já posso ir?
-- Sim Natacha, desculpe por deixar você aqui esperando, aguarde o meu e-mail.--- diz Iuri com suas mãos no bolso.
--- sim Senhor.-- digo e saio acompanhada de um segurança que me conduz até o portão principal