Capítulo 2

1009 Words
Bruno Narrando: Começo meu primeiro dia oficialmente na casa nova. Ter me mudado foi a melhor coisa que eu fiz. Morava com Júnior, meu primo que mais mora com a namorada do que comigo mesmo. Quase sempre eu corria de lá porque era tanta pegação que eu já estava me sentindo m*l. Sua namorada estava dominando a casa, eu literalmente precisava do meu espaço. Já tem 2 anos que estou me arriscando na música, vivo cantando em bares da cidade, e até que isso está me dando dinheiro. Mas meu sonho mesmo é ser um cantor reconhecido internacionalmente. Eu precisava conhecer o bairro, vi que tinha muito comércio naquela região de São Paulo. Levantei e deixei boa parte da bagunça por lá ainda. E fui em busca de um lugar para tomar café. Encontrei uma cafeteria, que segundo app de avaliação costuma ser muito frequentada. A faxada era bem retro, e o local parecia bem tradicional e aconchegante. Sento em uma das mesas ao lado da enorme janela de vidro que da vista para rua, logo uma moça se aproxima para me atender. Eu notei que ela é muito bonita, mesmo não estando bem arrumada, é uma jovem de tirar o fôlego. Antes que ela diga alguma coisa, eu já estava puxando assunto. — Bom dia, senhorita. — ela rapidamente me olha. — Bom dia. Sr... — ela sorri tímida e eu a encaro — O que deseja? — ela me pergunta — Um café sem adoçar, e alguns cookies. — conclui. — Qual o sabor dos cookies? — ela pergunta anotando. — chocolate mesmo. — eu dizia sorrindo. — Está bem.. Mais alguma coisa? — ela me encara e posso notar seu rosto melhor. — A bela moça vem de presente? — eu brinco já flertando com ela — Que bela moça? — ela finge não entender pois claramente ficou sem graça. — Você.. — eu dizia e notei ela com vergonha — estou brincando, só quis fazer um elogio. — tive que corrigir para não parecer um t****o de plantão. — Ah..tá bem. Com licença. — Ela se afasta e providencia meu pedido. Eu a olhava e vi que ela me olhava também. De repente ela se aproxima, não entendi muito bem pois meu pedido ainda não estava pronto. — Qual o nome do Sr para eu anotar aqui? — ela pergunta séria. — É Bruno... — eu sorria de leve e ela se afastou novamente. Tava na cara que ela só voltou porque havia esquecido de anotar meu nome. Observo que a moça conversa com uma colega enquanto aguarda meu pedido. Eu não fazia ideia do que falavam, mas ela parecia brava. Tempos depois ela surge com meu pedido. — Seu café. — ela diz colocando sobre a mesa. — Obrigada Senhorita. — eu a olho fixo — desculpe pelo elogio meio clichê, vi que não gostou. — eu precisava me retratar. — Tudo bem. — ela me encara — se precisar estou ali. — enquanto ela se afasta eu não consigo ignorar uma boa olhada em seu bumbum. Ela é magra com curvas delicadas e marcantes. Alguns minutos depois eu levanto e decido pagar no balcão. Precisava ver aquele rosto mais de perto. Para minha infelicidade quem finalizou meu atendimento foi a sua outra colega. — Quanto ficou meu café moça? — eu pergunto a moça que está no caixa. — Um café e quatro cookies. São 6,50. — ela me encara e mira a jovem de lado. — Aqui está.. — lhe entrego 7,00 e ela me devolve o troco — muito obrigada. — a moça diz — Eu quero agradeço. — sorrio amigavelmente e depois olho para a linda moça que havia me atendido — tchau Senhorita. — meu olhar foi de encontro com o dela mais uma vez, e rapidamente eu saio, antes que ela responda. De volta para casa, eu refletia sobre meu estado de vida atual. Sou um cara solteiro mas que tem seus rolos por aí. Por estar cantando, na minha frente surgem muitas moças bonitas e que por algum motivo se sentem amadas com as músicas que canto. Vida de cantor em relação a mulheres é algo bem tranquilo, mas tem seu lado negativo. Talvez seja difícil encontrar alguém que acredite quando você estiver querendo algo realmente sério. Não sei porque, mas aquela moça que encontrei me fez querer grandes motivos para voltar a aquele café. Eu tinha em mente que seria difícil morar sozinho e longe do meu primo. Mas até que eu estava gostando da ideia de sair e encontrar uma moça bonita me atendendo todos os dias. Volto para minha organização naquela casa. Eu sou péssimo com limpeza, e ainda havia muita poeira. Mas no fim da tarde já estava tudo em seu devido lugar. Podia respirar o ar de limpeza e organização que estava lá. Não sei até quando vai durar, porque eu sou a bagunça em pessoa. Rafaela narrando: Mais um dia de trabalho concluído. Fui embora na companhia de Lari. Logo cheguei em casa pois eu levo em torno de 20 minutos andando. Pego meu celular e deito um pouco para mexer. Havia algumas mensagens de Nathan, meu namorado que se deixar vive grudado em mim. Eu confesso que não curto homens pegajosos. Ele me liga quando finalmente ve que estou on-line. — Poxa você sumiu.. não viu minha mensagens? — Aí Than, eu trabalhei o dia todo, você sabe que o Seu Marcos não gosta que fiquemos penduradas no celular! — Eu sei meu amor. To com saudade. Nesse fim de semana você trabalhou e eu só consegui te ver porque eu fui até o café. — Eu sei, mas que tal amanhã? Eu estou muito cansada hoje, você não iria querer ficar comigo assim... — Argh.. tudo bem então. Amanhã passo no café para te buscar e depois saímos. — Tá bem.. boa noite. — Boa noite meu amor. Eu te amo. — Te amo também. Eu tinha certeza que ele me amava muito mais do que eu a ele..
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