Mateus.
A intenção era pegar o rumo da minha casa e seguir com a minha folga.
Mas não sei a quem eu quero enganar, preciso pelo menos saber se ela está bem. Tive vontade de ir até ela depois que fim aquela briga. Mas não consegui fazer aquilo. Não podia deixá-la ainda mais em evidencia e era justamente isso que iria acontecer.
Paro em frente aquela porta, agora já tão familiar.
Deixo para recriminar a mim mesmo depois que eu sair daqui. Agora mando tudo para a casa do c*****o.
Três batidas e logo sou capaz de escutar passos.
— Chefe! – Neco me cumprimenta — Isa está na cozinha.
Ele não parece surpreso ao me ver por aqui. Ignoro por completo o sorriso de canto de boca que ele me dá. Mesmo tentando disfarçá-lo, ele não consegue.
— Neco! – aquela voz entra em mim enquanto avan
