Isabela. Passamos pela porta da casa de tia Cida. Admito que estou envergonhada por ter passado as duas ultimas noites fora, mas Mateus não me deixou sair do seu lado. Não estou reclamando, eu gostei. — Bom dia Dona Cida! – Mateus é o primeiro a cumprimentá-la. Como sempre, minha tia estava na cozinha, mexendo no fogão. — Bom dia, menino. Parece animado. Mateus segue até ela e dá um beijo em sua cabeça. Fico surpresa com seu gesto de afeto. Ele não é de fazer essas coisas. — Apesar do caos, minhas duas ultimas noites foram fodas! — Tá bom – ela o encara erguendo as sobrancelhas — E você minha filha, tudo bem? — Oi, tia! Tudo, sim – me aproximo mais dela, a abraçando. — Estava preocupada. — Eu sei tia, me desculpe. — Foi culpa minha Dona Cida – Mateus nos interrompe —

