Depois de tudo aprovado, Estefano voltou para a cozinha. Helena fechava os armários, e na mesa havia um rapaz comentando sobre a qualidade dos móveis. Era um desses engomadinhos que se acham especialistas em tudo. Estefano se aproximou da mesa como um leopardo. O mestre de obras, chamado Baltizar, percebeu o perigo que o filho corria e interveio:
— Filho, vá recolher as ferramentas que ficaram na área externa. Estamos indo embora.
O rapaz entendeu o recado ao olhar para o homem forte, alto, com a cicatriz no rosto. Lembrou da aliança na mão da jovem bonita e se levantou rapidamente.
— Passe no meu restaurante amanhã. Assim finalizamos seu pagamento.
— Sim, senhor. Desculpe pela liberdade do meu menino, ele só é jovem.
— Ele não teve liberdade. Primeiro, porque minha esposa é uma mulhe
